quarta-feira, maio 17, 2006

A formosa amazona - 2

Esqueci-me de coomprar o Woody desta semana, por isso, há pouco, voltei ao posto de venda de jornais.
Resolvi atravessar o jardim onde me tinha parecido reencontrar a formosa amazona que nunca mais esqueci. A esta hora não são precisos cuidados especiais, mesmo que encontre algum ser desagradável, tenho com certeza antídoto para ele...
Mas a preocupação era outra...
Por onde andaria ela?
Será aquela na clareira que parece dar descanso à montada?
No jardim, procedia-se à actividade de rega. Cascatas e cascatas de água derramadas por tudo que é sítio. Rega que parecia não deixar um bocadinho de caminho disponível. Tantas vezes que os vi, mesmo em momento de seca, regarem o lixo...
Os pombos esperavam a um canto que aquele dilúvio que nada poupava parasse para começarem a deslocar-se de um lado para o outro. Mais ao lado duas senhoras tentavam distribuir imagens de santos a quem passava. Ao fundo, o imponente edifício da Assembleia.
E recordei: voltou um estranho silêncio. Que andará o nosso primeiro a congeminar?
Mas da formosa amazona nem sinal...

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