quarta-feira, outubro 18, 2006

Uma nota sobre Ourém e o orçamento

Com um PIDDAC fraquíssimo (melhoria de estradas e mais salas de audiências), possibilidade de endividamento mais que esgotada (Ourém faz parte da lista divulgada pelo Governo que ultrapassou os limites de endividamento e todos sentimos em quê...), uma transferência para o Município bem fraca, as freguesias do concelho vão ter que continuar a contar os tostões. É o que podemos ver na figura seguinte (valores em euros):



Como sempre, Fátima leva a maior parte do bolo. Também são mais, é maior, tem outros problemas, dirão...
Eu só me interrogo é como é que há pessoas que ainda se candidatam às juntas com este nível de meios para resolver os problemas que, no quadro das funções atribuídas, se lhes põem.
Mas fazendo umas contas considerando as transferências do ano anterior, vê-se que até foram os mais pobrezinhos os que tiveram maior crescimento. Tal situação é revelada pelo gráfico seguinte. Estranho é o caso do Olival: será o ministro de lá?



Esta especificidade do Olival levou-nos a determinar a capitação da transferência para a freguesia por elemento da população residente de acordo com o apuramento do censo de 2001. E o resultado é surpreendente: afinal, o Olival está a tentar a convergência com o resto do concelho e os residentes dos Formigais são os campeões em capitação, afastando-se rapidamente dos restantes. É o que diz a próxima figura.



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