Continuemos à boleia das saborosas dicas da líder laranja e procuremos transpô-las para a nossa terra.
Devemos dizer que também não comungamos da ideia de que a bondade ou maldade de uma política depende da naturalidade de quem a define e faz implementar. Assim, não é por um Presidente da Câmara ser de Fátima ou não que os seus actos são melhores ou piores para Ourém. Acontece que, no caso de Catarino (não é de Fátima mas de lá perto) e de Frazão, os actos falam por eles. De longa data, tem sido possível ver que a sua visão para o concelho é de alguém que tem os interesses dos que dominam em Fátima e os problemas desta como fio condutor para a acção. Se mais não foi feito por Fátima, foi por incapacidade dos ditos...
Assim, com Frazão na presidência da Câmara de Ourém, serão dominantemente os interesses de Fátima que estarão aqui representados e que tenderão a gerar acções de satisfação. É muito claro que este senhor nada tem que o ligue amistosamente à nossa terra e às nossas referências pelo que tenderá a ignorá-las. A sua política será em tudo semelhante à de Catarino embora o seu estilo possa ser mais amistoso e popular. Por outras palavras: enquanto o outro nos lichava com má cara, este vai lichar-nos com sorrisos, cumprimentos e a facada nas costas.
Não tem qualquer relevância o local físico onde está instalado o município, as distâncias estão mais que vencidas. Pode ter alguma relevância o nome... município de Ourém ainda não é município de Fátima apesar de, na prática, tudo o fazer crer. Mas estamos em crer que o revivalismo das acções para a criação deste não têm hipótese: há demasiados concelhos no país, a questão da regionalização vai estar na agenda e será determinante. Logo, o município de Fátima não se formará ao lado do município de Ourém.
A missão histórica de Frazão está definida. Breve, Ourém, reduzida à expressão de Nossa Senhora da Piedade, não representará mais no município do que (sem desprimor para as referências) Formigais ou Seiça hoje representam no Município de Ourém.
Assim, com Frazão na presidência da Câmara de Ourém, serão dominantemente os interesses de Fátima que estarão aqui representados e que tenderão a gerar acções de satisfação. É muito claro que este senhor nada tem que o ligue amistosamente à nossa terra e às nossas referências pelo que tenderá a ignorá-las. A sua política será em tudo semelhante à de Catarino embora o seu estilo possa ser mais amistoso e popular. Por outras palavras: enquanto o outro nos lichava com má cara, este vai lichar-nos com sorrisos, cumprimentos e a facada nas costas.
Não tem qualquer relevância o local físico onde está instalado o município, as distâncias estão mais que vencidas. Pode ter alguma relevância o nome... município de Ourém ainda não é município de Fátima apesar de, na prática, tudo o fazer crer. Mas estamos em crer que o revivalismo das acções para a criação deste não têm hipótese: há demasiados concelhos no país, a questão da regionalização vai estar na agenda e será determinante. Logo, o município de Fátima não se formará ao lado do município de Ourém.
A missão histórica de Frazão está definida. Breve, Ourém, reduzida à expressão de Nossa Senhora da Piedade, não representará mais no município do que (sem desprimor para as referências) Formigais ou Seiça hoje representam no Município de Ourém.
1 comentário:
Vim ler o artigo! Acho que fala com muita clareza sobre a subalternização desta triste cidade de Ourém, por "alguém que tem os interesses dos que dominam em Fátima e os problemas desta como fio condutor para a acção". E é assim há largos anos! E tem-se vindo a degradar com jardins e rotudas de pedras e pedras e rotundas sem jardins! E este marasmo permanece, aloooooonga-se! Evolução pouca ou nenhuma, porque o interesse dos eleitos se centra só e tão só no turismo religioso!
Ourém está minada de buracos com bocaditos de estrada! O comércio tradicional ficou isolado no centro da cidade, sem estacionamento facilitado para ninguém, nem para os parcos moradores da zona! E etc., etc., etc...
Esperemos outros ventos e marés...
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