Mas o João não gostou da humilhação que sofrera com a história do clister. A prestação da futura enfermeira sempre lhe pareceu muito suspeita e procurou arranjar uma maneira de se vingar.
A pequena tinha a sua carteira mesmo em frente à secretária do professor. Não é de admirar. Era uma excelente aluna e estava sempre atenta a tudo o que os professores explicavam e não explicavam na aula.
Aos poucos, a sua mente tenebrosa ia formulando um plano.
- Vais ver, malvada, vais ver… - murmurava baixinho enquanto esfregava as mãos.
E, se bem o pensou, melhor o fez…
Um dia, a sua tia, a Dra. Maria Júlia, chegou à sala de aula com o objetivo de transmitir mais umas noções de francês aos seus alunos. Como sempre, pousou a sua mala em cima da secretária e começou a abri-la para tirar o material de apoio.
- É curioso – comentou – esta mala tem qualquer coisa de estranho…
De repente, deu um grito e retirou a mão com toda a força. Logo atrás disso, uma série de pequenos e horrorosos bichos começou a saltar, saindo de dentro da mala.
- Que horror! São ratos… - gritou a futura enfermeira levando as mãos à boca enquanto um rato lhe saltava para o pescoço.
E foi o pânico na sala de aula. Os ratos a correrem para um lado, os alunos a correrem para outro, a Dra. Maria Júlia a subir para cima da secretária e a levantar os pés perante algum bicho que se tivesse atrasado na fuga, numa dança muito estranha que a sua avantajada compleição nunca deixaria pensar possível.
O mais engraçado é que, como ninguém abria a porta, todos ficavam dentro da sala a fugirem uns dos outros. Os alunos fugiam dos ratos, os ratos fugiam dos alunos e todos cada vez mais assustados e a gritar. Por fim, perante aquele estardalhaço, o sr. Nunes abriu a porta e os bicharocos fugiram a sete pés para o quintal. E a paz voltou à sala de aula…
Algumas meninas choravam baixinho. A professora limpava o rosto com um lenço e pediu:
- Por favor, senhor Nunes, traga-me um copo de água…
Depois de saciada, olhou para a turma e afirmou:
- Não percebo o que se passou. Como é possível a minha mala vir cheia com esses bichos horrorosos?
A menina do Castelo, essa, já tinha algum juízo formulado. O seu olhar ia da professora para a mala e da mala para a professora. Nesse momento, à porta da sala de aula apareceu o João.
- Olá! Tiveram problemas? Ouvi tanto ruído aqui ao lado…
Foi então que a professora percebeu tudo:
E, mais uma vez, foi expulso de um colégio…
A pequena tinha a sua carteira mesmo em frente à secretária do professor. Não é de admirar. Era uma excelente aluna e estava sempre atenta a tudo o que os professores explicavam e não explicavam na aula.
Aos poucos, a sua mente tenebrosa ia formulando um plano.
- Vais ver, malvada, vais ver… - murmurava baixinho enquanto esfregava as mãos.
E, se bem o pensou, melhor o fez…
Um dia, a sua tia, a Dra. Maria Júlia, chegou à sala de aula com o objetivo de transmitir mais umas noções de francês aos seus alunos. Como sempre, pousou a sua mala em cima da secretária e começou a abri-la para tirar o material de apoio.
- É curioso – comentou – esta mala tem qualquer coisa de estranho…
De repente, deu um grito e retirou a mão com toda a força. Logo atrás disso, uma série de pequenos e horrorosos bichos começou a saltar, saindo de dentro da mala.
- Que horror! São ratos… - gritou a futura enfermeira levando as mãos à boca enquanto um rato lhe saltava para o pescoço.
E foi o pânico na sala de aula. Os ratos a correrem para um lado, os alunos a correrem para outro, a Dra. Maria Júlia a subir para cima da secretária e a levantar os pés perante algum bicho que se tivesse atrasado na fuga, numa dança muito estranha que a sua avantajada compleição nunca deixaria pensar possível.
O mais engraçado é que, como ninguém abria a porta, todos ficavam dentro da sala a fugirem uns dos outros. Os alunos fugiam dos ratos, os ratos fugiam dos alunos e todos cada vez mais assustados e a gritar. Por fim, perante aquele estardalhaço, o sr. Nunes abriu a porta e os bicharocos fugiram a sete pés para o quintal. E a paz voltou à sala de aula…
Algumas meninas choravam baixinho. A professora limpava o rosto com um lenço e pediu:
- Por favor, senhor Nunes, traga-me um copo de água…
Depois de saciada, olhou para a turma e afirmou:
- Não percebo o que se passou. Como é possível a minha mala vir cheia com esses bichos horrorosos?
A menina do Castelo, essa, já tinha algum juízo formulado. O seu olhar ia da professora para a mala e da mala para a professora. Nesse momento, à porta da sala de aula apareceu o João.
- Olá! Tiveram problemas? Ouvi tanto ruído aqui ao lado…
Foi então que a professora percebeu tudo:
- João, que andaste a fazer esta manhã com a minha mala?
O João olhou desdenhosamente e afastou-se no seu andar de gato importante...
E, mais uma vez, foi expulso de um colégio…
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