Alberto João Jardim demitiu-se de Presidente do Governo regional da Madeira.
Pretende, assim, forçar à realização de novas eleições que estendam o seu poder despótico (bem visível nas referências de mau gosto que fez aos seus opositores) até 2011 e permitam a procura de uma resposta à escassez de transferências gerada pela nova lei das finanças locais, resposta que agora já vê no investimento privado e na entrada de capital estrangeiro.
Diga-se, em abono da verdade, que as opções de Jardim, atendendo ao seu ideário assente na adoração da iniciativa privada, pecam por tardias. Há muito tempo que deveria ter deixado de chantagear o poder central para financiamento do seu pavoneamento em momento de eleições sem real contrapartida nas condições de vida da população.
Assim, longe de estar em causa qualquer sentimento de libertação madeirense ou a melhoria das condições de vida da população, o que Jardim procura - com o tonto do Ganda Nóia a apoiar - é quem lhe suporte o crescimento do negócio e a manutenção no poder. Por isso, o Carnaval madeirense vai continuar.
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