GRANDE EXPOSIÇÃO DAS JOIAS DA REALEZA
Em Vila Nova de Ourém vai ter lugar uma grande exposição de joias levada a cabo pelo seu fiel depositário, o ourives senhor Borda d’Água. O evento terá lugar no espaço de restaurante do Café Avenida e contará com a participação do diretor do Colégio Fernão Lopes como conferencista.
Mas não eram só notícias que os jornais traziam. Alguns lançavam uma farpa: «O leitor acha bem que as joias, que são um património coletivo, sejam expostas num café por mais prestigiado que este seja?».
Na vila, o assunto foi muito comentado. Em simultâneo, o espaço começou a ser preparado e os primeiros a sentirem as consequências foram os habituais jogadores de cartas.
Um dia, o Ezequiel chegou junto do Estorietas, do João, do Kansas e do Jó e afirmou:
- Meus amigos, têm de procurar outro espaço para os vossos jogos. Vamos ter uma exposição no café e estas mesas vão ficar reservadas para o serviço de refeições.
- Vou já pedir o livro de reclamações – refilou o João.
- Não faça isso – respondeu o Ezequiel. – Olhe que o menino não tem idade para jogar às cartas no café. Temos sido muito condescendentes…
E tiveram de aceitar a imposição. Pouco a pouco, os habituais clientes foram-se habituando à ideia de que algo de diferente se iria passar ali.
Um dia, o Ezequiel chegou junto do Estorietas, do João, do Kansas e do Jó e afirmou:
- Meus amigos, têm de procurar outro espaço para os vossos jogos. Vamos ter uma exposição no café e estas mesas vão ficar reservadas para o serviço de refeições.
- Vou já pedir o livro de reclamações – refilou o João.
- Não faça isso – respondeu o Ezequiel. – Olhe que o menino não tem idade para jogar às cartas no café. Temos sido muito condescendentes…
E tiveram de aceitar a imposição. Pouco a pouco, os habituais clientes foram-se habituando à ideia de que algo de diferente se iria passar ali.
Mas alguém não tinha gostado da ideia de ser corrido das mesas de jogo do café. Quem? O terrível João Passarinho que imediatamente começou a forjar um plano para estragar o negócio àquelas almas tão ingénuas.
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