No final do quinto dia, pela meia-noite, o Ezequiel despediu-se do último cliente:
- Boa noite, senhor Fernando…
- Boa noite, Ezequiel. Até amanhã.
Iniciou então a sua rotina diária de fecho: desligar as máquinas, arrumar as cadeiras, desligar a televisão, guardar o dinheiro da receita no cofre…
Deitou uma pequena olhadela ao local da exposição.
«Tudo em ordem…»
Desligou as luzes e encaminhou-se para a porta rotativa. Desfez a porta, passou para o exterior e trancou-a. Depois, calmamente encaminhou-se para casa.
Lá dentro, a escuridão dominava. Um silêncio avassalador tinha tomado conta daquele espaço tão vivo durante o dia.
Imaginem um café vazio, abandonado, todo em escuridão, no meio do silêncio…
Mas, de repente, algo aconteceu…
A porta da casa de banho dos homens abriu-se e, lá de dentro, saiu a figura de um indivíduo todo vestido de negro. Rapidamente, encaminhou-se para os escaparates. Frente àquele que continha a coroa da rainha Dona Sofia, sacou de algo cortante, talvez um diamante, e, com a maior das facilidades, cortou o vidro. Retirou a coroa e colocou-a num saco que atou à cintura.
Em seguida, dirigiu-se a uma parede junto à máquina de café e retirou daí um molho de chaves. Com toda a destreza, dirigiu-se à porta lateral junto ao bilhar. Fez rodar a fechadura, abriu-a com todo o cuidado, olhou para um e outro lado para ver se havia alguém e, tranquilo, desceu os poucos degraus que o separavam da rua e encaminhou-se descontraidamente para a Avenida. Atravessou-a e dirigiu-se na direção da casa do Manel Raul.
- Boa noite, senhor Fernando…
- Boa noite, Ezequiel. Até amanhã.
Iniciou então a sua rotina diária de fecho: desligar as máquinas, arrumar as cadeiras, desligar a televisão, guardar o dinheiro da receita no cofre…
Deitou uma pequena olhadela ao local da exposição.
«Tudo em ordem…»
Desligou as luzes e encaminhou-se para a porta rotativa. Desfez a porta, passou para o exterior e trancou-a. Depois, calmamente encaminhou-se para casa.
Lá dentro, a escuridão dominava. Um silêncio avassalador tinha tomado conta daquele espaço tão vivo durante o dia.
Imaginem um café vazio, abandonado, todo em escuridão, no meio do silêncio…
Mas, de repente, algo aconteceu…
A porta da casa de banho dos homens abriu-se e, lá de dentro, saiu a figura de um indivíduo todo vestido de negro. Rapidamente, encaminhou-se para os escaparates. Frente àquele que continha a coroa da rainha Dona Sofia, sacou de algo cortante, talvez um diamante, e, com a maior das facilidades, cortou o vidro. Retirou a coroa e colocou-a num saco que atou à cintura.
Em seguida, dirigiu-se a uma parede junto à máquina de café e retirou daí um molho de chaves. Com toda a destreza, dirigiu-se à porta lateral junto ao bilhar. Fez rodar a fechadura, abriu-a com todo o cuidado, olhou para um e outro lado para ver se havia alguém e, tranquilo, desceu os poucos degraus que o separavam da rua e encaminhou-se descontraidamente para a Avenida. Atravessou-a e dirigiu-se na direção da casa do Manel Raul.
Quem seria o misterioso assaltante?
(Continua na próxima segunda-feira)
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