No dia marcado para o início da exposição, o Café Avenida apareceu bastante modificado. A zona de refeições era ocupada por um conjunto de escaparates vidrados no interior dos quais era possível observar as diferentes peças artísticas. Algo de fabuloso: coroas das nossas rainhas, sabres de ouro, jóias de toda a forma e espécie. Mesmo à frente e para o lado direito, um pequeno balcão onde o senhor Borda d’Águas apresentava algum material destinado a ser vendido. A zona de refeições tinha transitado para a zona perto da porta rotativa e as outras mesas estavam disponíveis para os clientes da bica e outras bebidas.
Pelas onze horas, o café estava totalmente cheio e o Dr. Armando iniciou a primeira conferência, fazendo uma completa descrição das jóias expostas e contando alguns factos históricos associados às mesmas. No final, foi vibrantemente aplaudido e as pessoas puderam circular por entre os escaparates. Todos ficaram encantados.
O João murmurava:
- Que maravilha! Como é possível todas estas coisas estarem escondidas.
A seu lado, o Estorietas desvalorizava:
- Coroas para rainhas inúteis e opressoras. Jóias para as damas aristocratas chocalharem…
E o Kansas:
- … com um bocado de pólvora limpava isto tudo.
Entretanto o senhor Borda d’Água ia fazendo negócio no seu pequeno balcão. Se algum potencial cliente procurava algo que no momento não tivesse, indicava-lhe a sua loja de ourives como ponto obrigatório de visita.
«Isto parece correr bem. A Leninha tem grandes ideias, podia dedicar-se à ourivesaria em vez de se dedicar a empresas imobiliárias. Que desperdício…».
E os dias foram passando tudo indicando que a exposição era um sucesso inigualável em termos culturais e em termos financeiros.
Pelas onze horas, o café estava totalmente cheio e o Dr. Armando iniciou a primeira conferência, fazendo uma completa descrição das jóias expostas e contando alguns factos históricos associados às mesmas. No final, foi vibrantemente aplaudido e as pessoas puderam circular por entre os escaparates. Todos ficaram encantados.
O João murmurava:
- Que maravilha! Como é possível todas estas coisas estarem escondidas.
A seu lado, o Estorietas desvalorizava:
- Coroas para rainhas inúteis e opressoras. Jóias para as damas aristocratas chocalharem…
E o Kansas:
- … com um bocado de pólvora limpava isto tudo.
Entretanto o senhor Borda d’Água ia fazendo negócio no seu pequeno balcão. Se algum potencial cliente procurava algo que no momento não tivesse, indicava-lhe a sua loja de ourives como ponto obrigatório de visita.
«Isto parece correr bem. A Leninha tem grandes ideias, podia dedicar-se à ourivesaria em vez de se dedicar a empresas imobiliárias. Que desperdício…».
E os dias foram passando tudo indicando que a exposição era um sucesso inigualável em termos culturais e em termos financeiros.
Mas nem todos estavam contentes com o sucesso da exposição. Amanhã não deixe de ler a notável descrição de joalharia efetuada pelo Dr. Armando. Mas, por trás desta gente ingénua, alguém se movimentava para criar problemas. Quem seria? Não deixe de ler os próximos capítulos...
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