Pela manhã do oitavo dia, começou a notar-se algum movimento no posto da GNR. O guarda Ernesto, o comandante e outro guarda tomaram lugar num jeep e partiram rapidamente na direção da Rua de Castela.
Pouco depois, chegaram junto ao cemitério e desencadearam uma busca sistemática. E não foi preciso muito tempo.
- Está aqui, comandante. Está aqui – gritou o guarda Ernesto.
O comandante abriu avidamente o saco e, lá de dentro, resplandecente, surgiu a coroa de ouro.
- Encontrámos. Nós encontrámos a coroa de ouro. Vamos ao posto elaborar o auto da descoberta e, só depois, avisaremos aqueles nabos que ainda andam à procura de vestígios no Avenida.
Assim fizeram. Voltaram ao posto, redigiram um auto que o comandante fez assinar pelos dois guardas que o acompanharam e, de seguida, este deu uma ordem:
- Guarda Ernesto, faça uma cópia deste auto e vá ao café Avenida entregá-la aos investigadores que lá estão a trabalhar neste processo.
- Às suas ordens, meu comandante. Acha que posso contar com uma promoçãozinha, pois fui eu que recebi o bilhete que deslindava tudo?
- Com certeza, meu caro. Nós vamos ficar famosos…
Pouco depois, compareciam no posto os investigadores da PJ e o senhor Borda d’Água que continuava a evidenciar grande nervosismo. O comandante trouxe o saco e entregou-o ao ourives:
- Aqui tem, meu caro senhor. Era este o objecto desaparecido?
O pai da Leninha abriu o saco com sofreguidão e retirou de lá a coroa. Quase chorava quando a viu.
- Era este mesmo, senhor comandante. Nem sabe o alívio que me provocou esta ação da GNR.
- É para isso que aqui estamos: sempre para servir o povo trabalhador.
O senhor Borda d’Água virou-se então para os elementos da PJ.
- Acho que podemos dar por concluído este processo.
Mas os investigadores não pareciam muito satisfeitos com o desenrolar da situação.
- Um momento. Estes senhores – e apontou o comandante da GNR e os dois guardas – ainda não esclareceram como descobriram o sítio onde a coroa apareceu. Ninguém rouba uma coroa para depois vir dizer à GNR onde ela está. Temos de investigar qual o verdadeiro papel que todos tiveram neste caso…
Pouco depois, chegaram junto ao cemitério e desencadearam uma busca sistemática. E não foi preciso muito tempo.
- Está aqui, comandante. Está aqui – gritou o guarda Ernesto.
O comandante abriu avidamente o saco e, lá de dentro, resplandecente, surgiu a coroa de ouro.
- Encontrámos. Nós encontrámos a coroa de ouro. Vamos ao posto elaborar o auto da descoberta e, só depois, avisaremos aqueles nabos que ainda andam à procura de vestígios no Avenida.
Assim fizeram. Voltaram ao posto, redigiram um auto que o comandante fez assinar pelos dois guardas que o acompanharam e, de seguida, este deu uma ordem:
- Guarda Ernesto, faça uma cópia deste auto e vá ao café Avenida entregá-la aos investigadores que lá estão a trabalhar neste processo.
- Às suas ordens, meu comandante. Acha que posso contar com uma promoçãozinha, pois fui eu que recebi o bilhete que deslindava tudo?
- Com certeza, meu caro. Nós vamos ficar famosos…
Pouco depois, compareciam no posto os investigadores da PJ e o senhor Borda d’Água que continuava a evidenciar grande nervosismo. O comandante trouxe o saco e entregou-o ao ourives:
- Aqui tem, meu caro senhor. Era este o objecto desaparecido?
O pai da Leninha abriu o saco com sofreguidão e retirou de lá a coroa. Quase chorava quando a viu.
- Era este mesmo, senhor comandante. Nem sabe o alívio que me provocou esta ação da GNR.
- É para isso que aqui estamos: sempre para servir o povo trabalhador.
O senhor Borda d’Água virou-se então para os elementos da PJ.
- Acho que podemos dar por concluído este processo.
Mas os investigadores não pareciam muito satisfeitos com o desenrolar da situação.
- Um momento. Estes senhores – e apontou o comandante da GNR e os dois guardas – ainda não esclareceram como descobriram o sítio onde a coroa apareceu. Ninguém rouba uma coroa para depois vir dizer à GNR onde ela está. Temos de investigar qual o verdadeiro papel que todos tiveram neste caso…
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