Passaram mais dois dias sem qualquer avanço nas investigações. O senhor Borda d’Água andava de cabeça perdida a pensar em como poderia compensar o Tesouro Português por causa do património perdido pelo qual era responsável. A Leninha passava o dia a chorar e até faltou a algumas aulas no CFL. A exposição estava cancelada, não havia negócio que resistisse.
Na tarde do sétimo dia, o João foi falar com o guarda Ernesto da GNR com quem desenvolvera alguma amizade depois dos dois dias de reclusão que lá tinha vivido. Expôs-lhe uma situação estranha que o guarda ouviu com a maior atenção.
Passando casualmente cá fora, o Estorietas só ouviu:
- Faz isso, João. Verás que tudo fica resolvido.
O Estorietas ficou intrigado, mas rapidamente deixou de pensar no assunto. Entretanto, nessa noite, o João saiu de casa com um saco negro onde levava qualquer coisa e dirigiu-se às imediações do cemitério. Junto à terceira árvore mais à direita deixou ficar o estranho volume e voltou para casa. Ao passar junto ao posto da GNR, tapou a cara, chamou um preso e disse-lhe:
- Por favor, entrega este bilhete ao guarda Ernesto. Ele sabe do que se passa. Não contes isto a ninguém…
Pouco depois, regressava a casa e foi deitar-se mais satisfeito. Quase sorria.
«Talvez amanhã a Leninha possa ficar mais descansada. E eu fico aliviado. Estúpida brincadeira esta em que me meti…»
Apesar de tudo, não dormiu muito bem. Será que as coisas iam decorrer de acordo com o combinado com o guarda Ernesto? E se o preso lesse o papel e transmitisse o conteúdo a algum cúmplice antes de o entregar ao guarda? A coroa poderia desaparecer definitivamente e o pobre ourives cairia na desgraça.
Na tarde do sétimo dia, o João foi falar com o guarda Ernesto da GNR com quem desenvolvera alguma amizade depois dos dois dias de reclusão que lá tinha vivido. Expôs-lhe uma situação estranha que o guarda ouviu com a maior atenção.
Passando casualmente cá fora, o Estorietas só ouviu:
- Faz isso, João. Verás que tudo fica resolvido.
O Estorietas ficou intrigado, mas rapidamente deixou de pensar no assunto. Entretanto, nessa noite, o João saiu de casa com um saco negro onde levava qualquer coisa e dirigiu-se às imediações do cemitério. Junto à terceira árvore mais à direita deixou ficar o estranho volume e voltou para casa. Ao passar junto ao posto da GNR, tapou a cara, chamou um preso e disse-lhe:
- Por favor, entrega este bilhete ao guarda Ernesto. Ele sabe do que se passa. Não contes isto a ninguém…
Pouco depois, regressava a casa e foi deitar-se mais satisfeito. Quase sorria.
«Talvez amanhã a Leninha possa ficar mais descansada. E eu fico aliviado. Estúpida brincadeira esta em que me meti…»
Apesar de tudo, não dormiu muito bem. Será que as coisas iam decorrer de acordo com o combinado com o guarda Ernesto? E se o preso lesse o papel e transmitisse o conteúdo a algum cúmplice antes de o entregar ao guarda? A coroa poderia desaparecer definitivamente e o pobre ourives cairia na desgraça.
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