No dia seguinte, pelas quatro da tarde, a Mari’mília e a Ciete saíram do colégio, partindo na direção do Olival. A meio caminho, a Ciete já dizia:
- Bolas! Isto custa a subir…
- Tu és uma mulher de coragem. Anda, faz mais um esforço.
A subida terminou e puderam moderar um pouco o esforço. Mais abaixo a Mar’mília disse:
- Olha! Está aqui o caminho para casa dela.
Pouco depois, estavam em frente à cabana. Viram a bicicleta da rapariga encostada à casa. Do lado direito, uma corda sustinha alguma roupa estendida a secar. No lado esquerdo, encontrava-se um automóvel já com alguma idade.
Da chaminé da casa, saia fumo e um belo cheirinho a comida invadia o ar.
- Hum! Deve estar a cozinhar.
Mas, entre os vidros, a Deolinda já as vira e preparou-se para as receber. Quando bateram à porta, ela demorou um bocadinho a perguntar:
- Quem é?
- Pessoas amigas - responderam.
Ela abriu a porta e saiu, não as mandando entrar.
- Olá. Não me lembro de as conhecer. O que querem dos meus domínios?
- Eu conheço-te. Estive no mesmo casting que tu no salão da banda.
- Ah! Já me lembro. És a garotinha que desmaia perante uma cena mais forte da vida real.
A Ciete ruborizou-se, mas a Mari’mília atalhou a conversa:
- Não é isso que interessa. O nosso amigo Estorietas desapareceu e andamos à procura dele. Sabes alguma coisa?
- Eu? Pfffff! Nunca mais quero ver esse crápula. Não sei nem quero saber.
- Pronto. Mas se souberes alguma coisa informa-nos. Este cartaz tem as indicações para esse efeito. Nós vamos continuar as buscas.
Ela recebeu o cartaz e despediu-as.
- Ok! Espero que tenham sorte com a busca…
As duas miúdas iniciaram o caminho de regresso e ela voltou ao interior da cabana depois de fechar a porta:
- Ouviste, Estorietaszinho? As tuas amigas já te procuram. A lagartixa do castelo e a serigaita de Peras Ruivas… mas eu enganei-as bem. Agora vou tirar-te a mordaça.
Com cuidado, tirou-lhe a mordaça com que o mantivera calado e foi ver o cozinhado.
- Hoje, vais ter um jantar de reis.
Entretanto, cá fora, as duas miúdas chegavam à estrada:
- Voltemos a Ourém – dizia a Mari’mília – Não conseguimos nada…
- Tem calma, não te precipites. Ela tentou enganar-nos, mas não conseguiu.
- Mas que descobriste tu, minha cara Mrs. Watson?
A Ciete riu-se e explicou:
- Ela tinha roupa estendida cá fora, não é verdade? E a camisa que o Estorietas tinha vestido no dia do desaparecimento estava lá. Portanto, ela sequestrou o Estorietas.
- Que horror! Que vamos fazer?
- Vamos a Ourém falar com os outros e pedir a ajuda deles. Esta noite ainda vamos voltar cá… mas sem ela saber.
- Ainda bem que vieste. Eu nunca me aperceberia desse pormenor. De certeza, vais para investigação criminal.
Daí a pouco desciam a caminho de Ourém.
- Bolas! Isto custa a subir…
- Tu és uma mulher de coragem. Anda, faz mais um esforço.
A subida terminou e puderam moderar um pouco o esforço. Mais abaixo a Mar’mília disse:
- Olha! Está aqui o caminho para casa dela.
Pouco depois, estavam em frente à cabana. Viram a bicicleta da rapariga encostada à casa. Do lado direito, uma corda sustinha alguma roupa estendida a secar. No lado esquerdo, encontrava-se um automóvel já com alguma idade.
Da chaminé da casa, saia fumo e um belo cheirinho a comida invadia o ar.
- Hum! Deve estar a cozinhar.
Mas, entre os vidros, a Deolinda já as vira e preparou-se para as receber. Quando bateram à porta, ela demorou um bocadinho a perguntar:
- Quem é?
- Pessoas amigas - responderam.
Ela abriu a porta e saiu, não as mandando entrar.
- Olá. Não me lembro de as conhecer. O que querem dos meus domínios?
- Eu conheço-te. Estive no mesmo casting que tu no salão da banda.
- Ah! Já me lembro. És a garotinha que desmaia perante uma cena mais forte da vida real.
A Ciete ruborizou-se, mas a Mari’mília atalhou a conversa:
- Não é isso que interessa. O nosso amigo Estorietas desapareceu e andamos à procura dele. Sabes alguma coisa?
- Eu? Pfffff! Nunca mais quero ver esse crápula. Não sei nem quero saber.
- Pronto. Mas se souberes alguma coisa informa-nos. Este cartaz tem as indicações para esse efeito. Nós vamos continuar as buscas.
Ela recebeu o cartaz e despediu-as.
- Ok! Espero que tenham sorte com a busca…
As duas miúdas iniciaram o caminho de regresso e ela voltou ao interior da cabana depois de fechar a porta:
- Ouviste, Estorietaszinho? As tuas amigas já te procuram. A lagartixa do castelo e a serigaita de Peras Ruivas… mas eu enganei-as bem. Agora vou tirar-te a mordaça.
Com cuidado, tirou-lhe a mordaça com que o mantivera calado e foi ver o cozinhado.
- Hoje, vais ter um jantar de reis.
Entretanto, cá fora, as duas miúdas chegavam à estrada:
- Voltemos a Ourém – dizia a Mari’mília – Não conseguimos nada…
- Tem calma, não te precipites. Ela tentou enganar-nos, mas não conseguiu.
- Mas que descobriste tu, minha cara Mrs. Watson?
A Ciete riu-se e explicou:
- Ela tinha roupa estendida cá fora, não é verdade? E a camisa que o Estorietas tinha vestido no dia do desaparecimento estava lá. Portanto, ela sequestrou o Estorietas.
- Que horror! Que vamos fazer?
- Vamos a Ourém falar com os outros e pedir a ajuda deles. Esta noite ainda vamos voltar cá… mas sem ela saber.
- Ainda bem que vieste. Eu nunca me aperceberia desse pormenor. De certeza, vais para investigação criminal.
Daí a pouco desciam a caminho de Ourém.
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