Os dias foram passando e os verdadeiros amigos do Estorietas começaram a preocupar-se com a sua ausência.
- Onde andará essa alma do diabo? Raios o partam – dizia a Mari’mília para a Cietezinha.
- Já quase estou arrependida de lhe partir os quadros na cabeça. Mas ele mereceu. Estava louco de todo.
Continuaram a passear lado a lado no recreio do CFL e a Mari’mília disse:
- Eu acho que devíamos fazer qualquer coisa para o procurar. Estou preocupada.
- Não sejas assim. Ele tem sete vidas como os gatos. Se nos encontra, ainda faz alguma partida das dele.
- Cietezinha, de certeza não é o teu coração que fala. Ele nem é mau rapaz. Passa-se de vez em quando.
- Olha, vem aí a Teresinha. Vamos falar com ela.
Efetivamente, a Teresinha aproximava-se e elas puseram-na ao corrente da sua preocupação. Ela teve logo uma ideia.
- Eu hoje vou fazer bolinhos para os presos. Vocês podem vir comigo e falamos com o comandante. Ele pode saber mais qualquer coisa.
E, terminadas as aulas, as três meninas dirigiram-se ao posto da GNR onde foram recebidas pelo comandante a quem puseram a par da sua preocupação.
- Todos os dias mandamos um jeep à procura dele. Sabemos que não está em casa e parece que andou nos moinhos. Há quem afirme que ele tinha a mania que estava a voar e a ir para Peras Ruivas ou para os Castelos. Em Ourém, houve quem ouvisse o Flying dos Beatles parecendo que o som vinha dos moinhos.
- Que horror! Estás a ver? – dizia a Ciete – Continua maluco de todo…
- Nós vamos continuar a procurá-lo – rematou o comandante. – Tem de pagar pelo que fez e, para além disso, é um perigo para a sociedade.
- Acha que podemos pôr uns cartazes pela vila a pedir que nos informem se o virem.
- Apesar de não gostar muito de jornais murais, por esta vez, não me oponho.
E as ruas de Ourém encheram-se de cartazes a pedir que informassem uma das três meninas se alguém deparasse com o Estorietas. O contacto podia ser para o CFL ou para um telefone.
Estava iniciado o cerco…
- Onde andará essa alma do diabo? Raios o partam – dizia a Mari’mília para a Cietezinha.
- Já quase estou arrependida de lhe partir os quadros na cabeça. Mas ele mereceu. Estava louco de todo.
Continuaram a passear lado a lado no recreio do CFL e a Mari’mília disse:
- Eu acho que devíamos fazer qualquer coisa para o procurar. Estou preocupada.
- Não sejas assim. Ele tem sete vidas como os gatos. Se nos encontra, ainda faz alguma partida das dele.
- Cietezinha, de certeza não é o teu coração que fala. Ele nem é mau rapaz. Passa-se de vez em quando.
- Olha, vem aí a Teresinha. Vamos falar com ela.
Efetivamente, a Teresinha aproximava-se e elas puseram-na ao corrente da sua preocupação. Ela teve logo uma ideia.
- Eu hoje vou fazer bolinhos para os presos. Vocês podem vir comigo e falamos com o comandante. Ele pode saber mais qualquer coisa.
E, terminadas as aulas, as três meninas dirigiram-se ao posto da GNR onde foram recebidas pelo comandante a quem puseram a par da sua preocupação.
- Todos os dias mandamos um jeep à procura dele. Sabemos que não está em casa e parece que andou nos moinhos. Há quem afirme que ele tinha a mania que estava a voar e a ir para Peras Ruivas ou para os Castelos. Em Ourém, houve quem ouvisse o Flying dos Beatles parecendo que o som vinha dos moinhos.
- Que horror! Estás a ver? – dizia a Ciete – Continua maluco de todo…
- Nós vamos continuar a procurá-lo – rematou o comandante. – Tem de pagar pelo que fez e, para além disso, é um perigo para a sociedade.
- Acha que podemos pôr uns cartazes pela vila a pedir que nos informem se o virem.
- Apesar de não gostar muito de jornais murais, por esta vez, não me oponho.
E as ruas de Ourém encheram-se de cartazes a pedir que informassem uma das três meninas se alguém deparasse com o Estorietas. O contacto podia ser para o CFL ou para um telefone.
Estava iniciado o cerco…
Sem comentários:
Enviar um comentário