Ainda Ourém e o PIDDAC
Mas se considerarmos a capitação do PIDDAC, isto é, a repartição da dotação pelos elementos da população residente, chegamos a uma situação ainda mais anómala.
Ourém é o sexto concelho mais pobre em termos de investimento público, apresentando um valor de 1,5 euros por pessoa residente. Pior que o nosso concelho apenas Idanha-a-Nova, Nisa, Aljezur, Condeixa-a-Nova e Borba.
No distrito de Santarém, a capitação de Ourém contrasta com a de Ferreira do Zêzere que atinge os 433 euros por pessoa residente, isto é, é quase 300 vezes superior.
Se compararmos com o que se passa em Leiria, apenas a capitação de Idanha-a-Nova é inferior. Pombal consegue um pouco mais que Ourém: 5 euors/pessoa residente.
O campeão da capitação é Alter do Chão no distrito de Portalegre com 1891 euros por pessoa residente que suplantou mesmo o valor de Lisboa (954 euros / pessoa residente). O que haverá de tão especial naquela terrinha agora transportada para a ribalta do investimento público? O desenvolvimento zootécnico (desenvolvimento integrado da coutelaria de Alter) e a integração na rede transeuropeia de transportes. Quando é que Ourém apostará em algo que represente uma vocação específica do concelho e, através dela, consegue captar mais e melhor atenção dos governantes?
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