Mas voltei e voltarei enquanto as forças o permitirem.
Tal como ela e muitos outros também eu tive a voz interior que me disse: "vai e escreve sobre Ourém".
Tenho esse direito.
Tenho o direito de expressar as minhas dúvidas sobre tudo o que os outros me derem como certezas. Ao fazê-lo não estou a ofender ninguém. Este espaço é meu. Só o visita quem quer.
Assisti comovido a pequena parte das cerimónias. Aquela bonita história acompanhou-me durante mais de cinquenta anos. Faz parte de mim, assim aquele momento foi como que o acabar de uma era.
Mas não posso negar que estou cheio de dúvidas.
E não é por as expressar que qualquer agente da inquisição tem o direito de se sentir envergonhado ou de me querer calar. Deverá sentir-se envergonhado é por não ter capacidade para suportar as dúvidas dos outros.
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