Junto à casinha
À noite, juntávamo-nos perto desta casinha e junto a uma rede metálica existente na rampa que nos separava da rua que tantas vezes subi e desci.
Falávamos, corríamos, brincávamos, gritávamos.
Quando havia mais calor, apareciam os pirilampos e tudo fazíamos para os apanhar. O processo não era nada simpático para o pobre bicho. Atrevia-se a acender a luz e a mão rápida caía-lhe em cima e atirava-o ao chão.
Depois, o seu destino era ir para debaixo de um copo e esperar pacientemente que se meforfoseasse numa moeda. O desgraçado nunca mais voltava a brilhar.
Imaginem a desilusão quando soubémos que era um familiar quem, pacientemente, lá ia tirar o bicharoco e substituí-lo pela moeda desejada....
Imaginem a desilusão quando soubémos que era um familiar quem, pacientemente, lá ia tirar o bicharoco e substituí-lo pela moeda desejada....
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