A Guida e a Livinha saíram de junto do grupo, caminhando em linha recta na direção da Lourinhã. Pouco depois, estavam na terreola e numa pequena loja adquiriram as pilhas necessárias ao gira-discos.
A dona da loja conheceu-as.
- É a filha do senhor Fernando Rodrigues e a filha do senhor Lains. Nunca mais me esqueço que vieram à minha loja. Querem alguma coisa para comer?
- Não – respondeu a Livinha – A senhora é muito amável. Vamos voltar para o pé dos nossos amigos, mas vamos ver umas flores que, ao longe, parecem muito bonitas.
- Têm toda a razão. Se desviarem um bocadinho à direita, encontrarão um roseiral único. Nunca no concelho se viu algo assim.
Com as pilhas partiram na direção indicada e, em breve, contemplavam as rosas mais bonitas que algum dia lhes tinha sido dado ver.
- Que bonito! – dizia a Guida.
O cheiro das rosas misturava-se com o cheiro do alecrim criando um ambiente quase místico.
- Que bem cheira! – dizia a Livinha. – Parece-me que estou em Fátima em dia de oferta de flores…
Seguramente, estiveram uma meia-hora a apreciar as flores. Depois, iniciaram a viagem de regresso.
- Já devem estar preocupados connosco.
- Eles? – respondeu a Guida. – Estão bem a jogar às cartas. Não se ralam com ninguém.
Passaram junto aos moinhos e contemplaram aquele espetáculo deprimente. Sem velas, sem portas, quase a cair…
- Tudo abandonado! É uma pena que as pessoas não preservem o que foi a sua vida ou a dos seus pais há uns anos atrás.
Quando chegaram junto do terceiro moinho, notaram uma pequena diferença.
- Olha! Aquele tem uma porta que até parece nova. Vamos ver…
Encaminharam-se para o moinho e, pouco depois, estavam junto dele. A Guida empurrou a porta e esta abriu-se sem um esforço de maior. Ela aproveitou para entrar no moinho e proferiu logo uma exclamação de assombro.
- Oh! Parece um tesouro.
Efetivamente, pelo interior do moinho, viam-se objetos de prata, de ouro, televisores, gira-discos, tudo coisas com valor…
A Livinha deu uma sugestão.
- Parece mais um depósito de coisas roubadas.
Nesse momento, ouviram um ruído horroroso, terrivelmente agressivo.
- GGGRRRRRRRR!!!!!!!!!
Da parte superior do moinho, com o nariz engelhado, os dentes de fora, vinha um cão enorme ainda com olhos de ter estado a dormir.
- Foge! – gritou a Guida.
A Livinha deu um salto para o exterior e a prima imitou-a, puxando a porta com toda a força que se fechou atrás delas. Ainda sentiu o bafo do cão junto da mão.
- E agora? Que fazemos?
- Temos de avisar os outros do que aqui há e possivelmente a polícia.
Lá dentro, o cão ladrava e atirava-se contra a porta com uma ferocidade incrível.
- Ai se ele nos apanhasse. Não restava nada de nós.
Mas o perigo não tinha passado. Nesse momento, vindo da estrada, ouviram o ruído da travagem de um carro. Dois homens saltarem lá de dentro e começaram a correr na direção delas. A distância ainda era grande pelo que decidiram voltar ao acampamento.
- Vamos embora. Corre!
Os dois homens gritavam um para o outro.
- Não podemos deixá-las escapar. Se isso acontecer estamos perdidos.
E cada um deles puxou de uma pistola…
A dona da loja conheceu-as.
- É a filha do senhor Fernando Rodrigues e a filha do senhor Lains. Nunca mais me esqueço que vieram à minha loja. Querem alguma coisa para comer?
- Não – respondeu a Livinha – A senhora é muito amável. Vamos voltar para o pé dos nossos amigos, mas vamos ver umas flores que, ao longe, parecem muito bonitas.
- Têm toda a razão. Se desviarem um bocadinho à direita, encontrarão um roseiral único. Nunca no concelho se viu algo assim.
Com as pilhas partiram na direção indicada e, em breve, contemplavam as rosas mais bonitas que algum dia lhes tinha sido dado ver.
- Que bonito! – dizia a Guida.
O cheiro das rosas misturava-se com o cheiro do alecrim criando um ambiente quase místico.
- Que bem cheira! – dizia a Livinha. – Parece-me que estou em Fátima em dia de oferta de flores…
Seguramente, estiveram uma meia-hora a apreciar as flores. Depois, iniciaram a viagem de regresso.
- Já devem estar preocupados connosco.
- Eles? – respondeu a Guida. – Estão bem a jogar às cartas. Não se ralam com ninguém.
Passaram junto aos moinhos e contemplaram aquele espetáculo deprimente. Sem velas, sem portas, quase a cair…
- Tudo abandonado! É uma pena que as pessoas não preservem o que foi a sua vida ou a dos seus pais há uns anos atrás.
Quando chegaram junto do terceiro moinho, notaram uma pequena diferença.
- Olha! Aquele tem uma porta que até parece nova. Vamos ver…
Encaminharam-se para o moinho e, pouco depois, estavam junto dele. A Guida empurrou a porta e esta abriu-se sem um esforço de maior. Ela aproveitou para entrar no moinho e proferiu logo uma exclamação de assombro.
- Oh! Parece um tesouro.
Efetivamente, pelo interior do moinho, viam-se objetos de prata, de ouro, televisores, gira-discos, tudo coisas com valor…
A Livinha deu uma sugestão.
- Parece mais um depósito de coisas roubadas.
Nesse momento, ouviram um ruído horroroso, terrivelmente agressivo.
- GGGRRRRRRRR!!!!!!!!!
Da parte superior do moinho, com o nariz engelhado, os dentes de fora, vinha um cão enorme ainda com olhos de ter estado a dormir.
- Foge! – gritou a Guida.
A Livinha deu um salto para o exterior e a prima imitou-a, puxando a porta com toda a força que se fechou atrás delas. Ainda sentiu o bafo do cão junto da mão.
- E agora? Que fazemos?
- Temos de avisar os outros do que aqui há e possivelmente a polícia.
Lá dentro, o cão ladrava e atirava-se contra a porta com uma ferocidade incrível.
- Ai se ele nos apanhasse. Não restava nada de nós.
Mas o perigo não tinha passado. Nesse momento, vindo da estrada, ouviram o ruído da travagem de um carro. Dois homens saltarem lá de dentro e começaram a correr na direção delas. A distância ainda era grande pelo que decidiram voltar ao acampamento.
- Vamos embora. Corre!
Os dois homens gritavam um para o outro.
- Não podemos deixá-las escapar. Se isso acontecer estamos perdidos.
E cada um deles puxou de uma pistola…
(continua amanhã)
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