A Guida e a Livinha chegaram aterrorizadas ao acampamento em alta correria, ficando os outros muito surpreendidos.
- Que se passa? – perguntou o Jó. – Não havia pilhas?
A Livinha sufocava, mas ainda pôde balbuciar:
- Somos perseguidas por uns bandidos que têm armas. Temos de fugir.
Alguns rapazes saltaram logo para cima do burro e tentaram pô-lo a andar. Mas este não se deslocou do mesmo sítio.
- Anda, alimária, anda – gritava o João cheio de raiva.
Nesse momento, chegaram os bandidos que lhes apontaram as armas.
- Quietos todos! – gritou um deles.
Mas a Luzinha não estava pelos ajustes. Colocou-se à frente deles, de costas para o burro, com as mãos na anca e ripostou.
- O que é que vocês querem? O melhor é largarem esses brinquedos imediatamente.
Ante a coragem dela, um deles hesitou:
- Não queremos fazer mal a ninguém, mas queremos saber o que essas duas viram – e apontou para a Guida e a Livinha.
Toda irritada, a Guida respondeu:
- Vimos um depósito de coisas roubadas…
- Malvada! Vou dar cabo de ti – disse o outro bandido.
E apontou a arma para ela. Mas a voz do João desviou-lhe a atenção.
- Calma! Calma! Acho que podemos chegar a um acordo…
- Que acordo? Fala! Confesso que não me agrada matar tanta miudagem de Ourém.
- É porque não és má pessoa. Olha, deixa-nos pegar nas nossas coisas e ir embora. E vocês vão à vossa vidinha. Nós prometemos esquecer tudo.
Mas a Guida não estava pelos ajustes
- Não esquecemos nada. Eles têm que devolver o que roubaram.
O bandido voltou a irritar-se e virou a arma para ela. Parecia disposto a disparar. Nesse momento, ouviu-se o ruído de dois jeeps e quatro GNR saltaram do interior dos mesmos rodeando os dois bandidos.
- Larguem as armas.
- Olha quem eles são. Os irmãos Catitinha… há quanto tempo andávamos à procura deles…
Sorridentes, a Mari’mília e o Estorietas chegaram junto dos amigos.
- Nós vimos elas começarem a ser perseguidas e fomos de imediato à GNR conduzindo-os até aqui. Foram impecáveis.
Nesse momento, o comandante do posto olhou o João e a Teresinha.
- Eu já os conheço de algum lado, não é verdade?
- Sim – respondeu o João. – Durante um ou dois dias fomos seus hóspedes.
- É notável como o neto do Dr. Preto e a filha da Dona Estefânia, que nos faz bolinhos tão bons, conseguem sempre meter-se em sarilhos…
- Desta vez, foi por uma boa causa – disse a Guida. – Há uma espécie de depósito de coisas roubadas num dos moinhos abandonados.
Um dos bandidos gritou:
- Não é verdade. Aquilo são coisas nossas. Compradas honestamente…
- Todos dizem o mesmo – respondeu o comandante.
Esta aventura foi muito falada por toda a Ourém e ainda hoje muitos oureenses recordam o momento em que o João e dois amigos queriam fugir de burro e a Luzinha fazia frente aos bandidos com toda a coragem tal como está registado numa foto da época…
- Que se passa? – perguntou o Jó. – Não havia pilhas?
A Livinha sufocava, mas ainda pôde balbuciar:
- Somos perseguidas por uns bandidos que têm armas. Temos de fugir.
Alguns rapazes saltaram logo para cima do burro e tentaram pô-lo a andar. Mas este não se deslocou do mesmo sítio.
- Anda, alimária, anda – gritava o João cheio de raiva.
Nesse momento, chegaram os bandidos que lhes apontaram as armas.
- Quietos todos! – gritou um deles.
Mas a Luzinha não estava pelos ajustes. Colocou-se à frente deles, de costas para o burro, com as mãos na anca e ripostou.
- O que é que vocês querem? O melhor é largarem esses brinquedos imediatamente.
Ante a coragem dela, um deles hesitou:
- Não queremos fazer mal a ninguém, mas queremos saber o que essas duas viram – e apontou para a Guida e a Livinha.
Toda irritada, a Guida respondeu:
- Vimos um depósito de coisas roubadas…
- Malvada! Vou dar cabo de ti – disse o outro bandido.
E apontou a arma para ela. Mas a voz do João desviou-lhe a atenção.
- Calma! Calma! Acho que podemos chegar a um acordo…
- Que acordo? Fala! Confesso que não me agrada matar tanta miudagem de Ourém.
- É porque não és má pessoa. Olha, deixa-nos pegar nas nossas coisas e ir embora. E vocês vão à vossa vidinha. Nós prometemos esquecer tudo.
Mas a Guida não estava pelos ajustes
- Não esquecemos nada. Eles têm que devolver o que roubaram.
O bandido voltou a irritar-se e virou a arma para ela. Parecia disposto a disparar. Nesse momento, ouviu-se o ruído de dois jeeps e quatro GNR saltaram do interior dos mesmos rodeando os dois bandidos.
- Larguem as armas.
- Olha quem eles são. Os irmãos Catitinha… há quanto tempo andávamos à procura deles…
Sorridentes, a Mari’mília e o Estorietas chegaram junto dos amigos.
- Nós vimos elas começarem a ser perseguidas e fomos de imediato à GNR conduzindo-os até aqui. Foram impecáveis.
Nesse momento, o comandante do posto olhou o João e a Teresinha.
- Eu já os conheço de algum lado, não é verdade?
- Sim – respondeu o João. – Durante um ou dois dias fomos seus hóspedes.
- É notável como o neto do Dr. Preto e a filha da Dona Estefânia, que nos faz bolinhos tão bons, conseguem sempre meter-se em sarilhos…
- Desta vez, foi por uma boa causa – disse a Guida. – Há uma espécie de depósito de coisas roubadas num dos moinhos abandonados.
Um dos bandidos gritou:
- Não é verdade. Aquilo são coisas nossas. Compradas honestamente…
- Todos dizem o mesmo – respondeu o comandante.
Esta aventura foi muito falada por toda a Ourém e ainda hoje muitos oureenses recordam o momento em que o João e dois amigos queriam fugir de burro e a Luzinha fazia frente aos bandidos com toda a coragem tal como está registado numa foto da época…
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