E a Ciete voltou ao “atelier” do Estorietas nos três dias seguintes o que começou a despertar a curiosidade das colegas.
Um dia, a Ceuzinha manifestou a sua estranheza.
- Ouve lá, minha irmã, por que razão não almoças comigo já há uns quatro dias…?
- Oh! Não sei se te posso dizer…
A outra ficou cheia de curiosidade.
- Claro que podes. É algo relacionado com o Estorietas?
A Cietezinha ruborizou-se muito.
- Sabes, temos um projeto artístico…
A outra quase que ficou sufocada, a tossir sem poder.
- Um projeto artístico?
- Sim, ele tem uma grande vocação para a pintura. É um artista maravilhoso. E eu tenho funcionado como a sua modelo privativa.
- Tu estás apanhada, minha irmã…
- Ah! Se tu visses os quadros que ele faz. Aquela Luz… Aquela Paixão que se desprende deles… é indescritível.
- Não posso crer no que estou a ouvir. Uma miúda tão ajuizada como tu a ser arrastada para um projeto por um louco. Por que tu sabes que ele não bate bem, não sabes?
- É a clarividência total…
- Olha, tem cuidado com os estudos. O Sr. Bragança, quando souber, não vai gostar nada.
- Ele não precisa de saber…
Foram para as aulas e a Ceuzinha foi logo contar à Teresinha.
- Sabes uma coisa? Ih! Ih! Ih! Ih! A minha irmãzinha anda metida num projeto de pintura com o Estorietas.
- Minha alma quase me salta pela boca – replicou a Teresinha. – Mas isso pode ser perigoso para ela. Ele, às vezes, passa-se.
- Temos de estar atentas e intervir se for necessário.
- Conta comigo, vou já falar com a Mari’mília e o João.
E, ao fim, de dois ou três dias, toda a miudagem sabia o que se passava na casa roxa do Largo de Castela.
Um dia, a Ceuzinha manifestou a sua estranheza.
- Ouve lá, minha irmã, por que razão não almoças comigo já há uns quatro dias…?
- Oh! Não sei se te posso dizer…
A outra ficou cheia de curiosidade.
- Claro que podes. É algo relacionado com o Estorietas?
A Cietezinha ruborizou-se muito.
- Sabes, temos um projeto artístico…
A outra quase que ficou sufocada, a tossir sem poder.
- Um projeto artístico?
- Sim, ele tem uma grande vocação para a pintura. É um artista maravilhoso. E eu tenho funcionado como a sua modelo privativa.
- Tu estás apanhada, minha irmã…
- Ah! Se tu visses os quadros que ele faz. Aquela Luz… Aquela Paixão que se desprende deles… é indescritível.
- Não posso crer no que estou a ouvir. Uma miúda tão ajuizada como tu a ser arrastada para um projeto por um louco. Por que tu sabes que ele não bate bem, não sabes?
- É a clarividência total…
- Olha, tem cuidado com os estudos. O Sr. Bragança, quando souber, não vai gostar nada.
- Ele não precisa de saber…
Foram para as aulas e a Ceuzinha foi logo contar à Teresinha.
- Sabes uma coisa? Ih! Ih! Ih! Ih! A minha irmãzinha anda metida num projeto de pintura com o Estorietas.
- Minha alma quase me salta pela boca – replicou a Teresinha. – Mas isso pode ser perigoso para ela. Ele, às vezes, passa-se.
- Temos de estar atentas e intervir se for necessário.
- Conta comigo, vou já falar com a Mari’mília e o João.
E, ao fim, de dois ou três dias, toda a miudagem sabia o que se passava na casa roxa do Largo de Castela.
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