A Ceuzinha e a Ciete recolheram o Ferraunha e trataram-no o melhor possível. O cãozito foi recuperando. De qualquer modo, elas combinaram:
- Pedimos ao pai para nos levar mais cedo para Ourém e passamos pelo Dr. Durão para ele o observar.
No dia seguinte, a excitação era grande lá em casa.
- Eu é que lhe vou dar o nome – dizia a Ceuzinha – Ele tem ar de imperador. Vou chamar-lhe Nero.
- Eu acho que ele tem um ar que me faz lembrar um rio. E se fosse Tejo?
Falaram mais algum tempo sem chegarem a acordo. O pai veio chamá-las para irem para o CFL. Pegaram no Ferraunha com todo o cuidado e puseram-no no carro. Pouco depois, estavam a caminho de Ourém.
Entretanto, o meliante que tinha sido mordido na perna não estava nada bem. Os dentes do cão tinham entrado profundamente na massa muscular e ele não se conseguia mexer. Telefonou por isso aos cúmplices.
- Rapazes, têm de me levar ao hospital de Ourém. Não consigo mexer a perna por causa daquele malvado cão. Um de vocês tem de conduzir o carro.
Apesar de serem uns bandidos, aqueles homens eram solidários entre si. Pouco depois, estavam a caminho do hospital e, curiosamente, após passarem pela Carapita, o carro das maninhas seguia atrás deles. No seu interior, o Ferraunha começava a alegrar-se por estar em tão boa companhia, embora não conseguisse esquecer a sua querida Livinha o que lhe conferia uma certa tristeza. Mas ficou um pouco agitado ao reconhecer o carro à sua frente.
- Pedimos ao pai para nos levar mais cedo para Ourém e passamos pelo Dr. Durão para ele o observar.
No dia seguinte, a excitação era grande lá em casa.
- Eu é que lhe vou dar o nome – dizia a Ceuzinha – Ele tem ar de imperador. Vou chamar-lhe Nero.
- Eu acho que ele tem um ar que me faz lembrar um rio. E se fosse Tejo?
Falaram mais algum tempo sem chegarem a acordo. O pai veio chamá-las para irem para o CFL. Pegaram no Ferraunha com todo o cuidado e puseram-no no carro. Pouco depois, estavam a caminho de Ourém.
Entretanto, o meliante que tinha sido mordido na perna não estava nada bem. Os dentes do cão tinham entrado profundamente na massa muscular e ele não se conseguia mexer. Telefonou por isso aos cúmplices.
- Rapazes, têm de me levar ao hospital de Ourém. Não consigo mexer a perna por causa daquele malvado cão. Um de vocês tem de conduzir o carro.
Apesar de serem uns bandidos, aqueles homens eram solidários entre si. Pouco depois, estavam a caminho do hospital e, curiosamente, após passarem pela Carapita, o carro das maninhas seguia atrás deles. No seu interior, o Ferraunha começava a alegrar-se por estar em tão boa companhia, embora não conseguisse esquecer a sua querida Livinha o que lhe conferia uma certa tristeza. Mas ficou um pouco agitado ao reconhecer o carro à sua frente.
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