A vaidade dos intelectuais
O "Ourém e seu Concelho" também sofreu o ataque do sábio LV cada vez mais detentor da verdade absoluta, com a arrogância que a quase licenciatura lhe dava.
Mas estou a ficar chateado com isto. O blogger.com arruma-me os artigos mais engraçados no fim.
LV
Contribuição para a história do país que eu conheço
Na escola ensinaram-me que a minha terra era um produto do país onde vivia. Ensinaram-me que as relações que lá havia eram determinadas por relações mais complexas capazes de lhes conferirem um lugar e uma função.
Apesar de tudo vou seguir o caminho inverso. Ciente de que aquilo que conheço é senbor de uma especificidade notável, tomá-lo-ei como característica essencial do geral ao qual pertence. E irei falar em todas as relações que Iá se manifestam, pois são elas que fazem História mesmo que o seu conteúdo se mantenha anos sem conta.
A História é o produto da luta do homem pela vida, luta que se manifesta em todos o campos: no trabalho, no intelecto, na sociedade...
Vocês poderão dizer-me algo sobre a vossa luta? Eu direi o que me fazem lembrar, contar-Ihes-ei como os vejo, como vejo a vossa vida e só desejo que alguém me demonstre que estou errado.
LV
A cidade
Vive-se numa Vila que poderia ser uma cidade ou uma aldeia.
Aí se encontram todos os vícios que o desenvolvimento é pródigo em gerar: o individualismo, a clubite, o enfarte, a alienação...
Cada família faz de sua casa um castelo. Encontra-se com outras no café de preferência onde vê televisão e fala de tudo menos do que na realidade teve interesse. Elege-se um conjunto de banalidades que serão o prato forte de um papaguear cada vez mais técnico.
"Eusébio uma banalidade! ?"
Claro! Eu sou do contra. Imaginem que em vez de 40.000 a verem um jogo de futebol queria 40.000 a jogarem futebol.
Mas há também a indústria. Umas fabriquetas de madeira que o processo de concentração capitalista atirará para a ruína ou para as mãos dos que já tem tudo. Apesar de os seus donos terem muito. Mas a pequena indústria não e rentável.
Rentabilidade é lucro, taxa de lucro, recuperação do investido.
Será que algum dia pensarão em organizar-se de modo diferente?
LV
O CAMPO
Não é o de futebol ou de hóquei em patins, é sim o da agricultura, desportiva ou não.
Pois lá no campo vive-se mal, cada vez pior (a grande maioria). A minoria, a que vivia bem já não está lá, veio para a cidade juntar se aos manos burgueses industriais e dos serviços, deixando lá, para garantir a ubiquidade, alguns olhos e ouvidos As bocas essas continuaram a ser muitas.
Hoje sabe-se que quem lá trabalha são velhos, mulheres e crianças. Nada tenho contra o trabalho das mulheres, mas a sua situação na nossa sociedade continua a ser quase de escravidão. Adiante.
Os fortes esses não estiveram para aturar aquilo por mais tempo. As cooperativas chegaram tarde e ao conceIho nem chegaram. Eles. puseram-se a milhas na cidade ou no estrangeiro, não querendo perpetuar a exp1oração de que foram vítimas os ancestrais.
E tudo segue na mesma. Mas não será possível uma jornada em favor das cooperativas?
LV
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