A pergunta era a mesma já respondida por José Alho:
Que vão fazer para tornar a Assembleia Municipal um órgão mais representativo das necessidades das populações. Como vão dinamizar a comunicação com estas? Já não se pretende uma resposta do tipo: eu estou sempre disponível, no meu posto, mas uma atitude mais proactiva. Como ir ao encontro de...? Como levar à participação?
E eis a resposta do Sérgio:
- A Assembleia Municipal é o órgão mais representativo da autarquia. Nele estão os eleitos para serem os acompanhantes e os avalizadores da acção executiva levada a cabo pela Câmara, com os seus vereadores. Essa representatividade é-lhe intrínseca. Mas é real?, é efectiva?, traduz-se em acção de defesa das necessidades da população que os seus membros representam? Afirmo sem hesitar que não. E que é uma das mais graves deficiências do funcionamento da democracia em que vivemos.
Que fazer (como perguntava o “outro”)?
Tal como em 1997, proponho-me, se eleito, agir em duas direcções.
Numa delas, acompanhar, a par e passo, a actividade da vereação, ser crítico e colaborador, isto é, dar o meu contributo para que a vereação esteja ao serviço das populações, tal como entendo esse serviço.
Na outra direcção, não menos relevante, ser intérprete, junto das populações, do que está a ser feito, do que feito foi, do que deverá vir a ser feito. E recolher, sempre que possível, as suas opiniões.
No concreto, voltarei a pugnar
- por uma maior participação do chamado “público” nas sessões, mas participação activa, democrática, política, e não sobre casos pessoais que esses devem ir às sessões públicas da vereação;
- pela realização de sessões temáticas, em que se ouçam especialistas e sejam confrontados com dúvidas dos membros da AM e do “público”;
- pela realização de sessões descentralizadas, não para satisfazer clientelas locais mas para se aproximar e abrir às populações:
- pela realização em Agosto de cada ano – por muito sacrifício que isso implique – de sessões sobre os problemas dos emigrantes, com forte estímulo à sua participação também para os ligar à actividade autárquica da terra que deles é.
Já li a opinião, que muito respeito, do Sérgio Faria, com que não concordo embora reconheça toda a justeza nos pressupostos. Mas estes não são imutáveis. Têm de mudar. A sério!
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