Movimento Fátima a concelho
Ao assistir, impotente, ao modo como os pedaços de Ourém que me dizem alguma coisa são destroçados pelos que detêm o poder, obedecendo a um plano frio e rigoroso, imagino como se sentirá o desgraçado do palestiniano que vê os tanques de Sharon entrarem-lhe pela casa dentro…
e interrogo-me se não será legítima uma reacção proporcional: lutar por reduzir o município de Ourém a uma dimensão que possibilite aos que ali vivem ser quem define as condições do desenvolvimento do seu espaço.
Nestas condições, convenço-me que Ourém, ao se armar em semítico quanto ao número de freguesias a integrar, não soube lidar com a oportunidade estratégica de Fátima vir a ser sede de concelho. Esperemos que, em nova tentativa, saiam todos os que querem passar Ourém a bulldozer, mesmo que se fique reduzido a freguesias como as relacionadas com Seiça, Vilar, Atouguia, Gondemaria e Olival.
E, perante o renascer do movimento, seria de lançar uma providência cautelar destinada a suspender todas as demolições previstas pelo actual executivo.
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