sábado, novembro 27, 2004

Mais estórias de Ourém
A Teresa sugere:
Seria tempo de recolher algumas dessas "estórias" para constituirem parte do acervo "arqueológico" da vida do moinho... que passará a olhar as estrelas!
Tem todo o meu acordo.
Mas quem está em condições de nos trazer essas estórias?
No último Poço, o pessoal deu força, recordou aqueles dias; tenho promessas, mas parece que está tudo a voltar à tradicional concha.
Pus neste blog o que me recordo de Ourém. Há outras coisas, mas falta um fio condutor que as transforme em estórias.
Lembro-me, por exemplo, que o Vítor e o Humberto eram dos principais dinamizadores de escaladas direito ao moinho, reproduzindo, por vezes, o ataque dos apaches ao forte dos soldados que ocupavam a sua terra, eles que beberam os fundamentos dessa flosofia de vida nos mesmos livros que eu, para além de terem tido paciência para completar a infindável História do Oeste.
Recordo que o Manel foi um dos responsáveis por um dia uma das mós estar apontada para o Fernão Lopes e só não o atingiu por um declive traiçoeiro a ter detido antes de chegar ao alvo.
Sei que o Zé Domingos é um dos maiores conhecedores de estórias da nossa terra, ele que acompanhou tantas vezes o Nené, ele que conviveu, em lugar privilegiado, com tantas gerações.
Já tenho uma promessa do Zé Rito sobre os Estúdios Trini.
Apesar disso tudo, este blog continua a ser profundamente egocêntrico: é Ourém, mas uma Ourém vista por um só que, ainda por cima, a abandonou num momento determinante.
E como vai ser possível alargar isto, Teresa?

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