quinta-feira, julho 14, 2005

Manhã desagradável

Mostrar aos alunos descontentes (poucos) com a nota o teste, onde tinham errado, qual a resposta correcta, porquê a classificação.
Alguns sairam convencidos. Outros não. Houve quem me dissesse que tinha trabalhado para a disciplina, prejudicando até outras e que não achava a nota correcta. Mas como poderia ser melhor se o seu conhecimento não transparecia nas respostas que tinha elaborado (utilizando todos os elementos de consulta que quisesse, excepto o colega ou família, claro!)?
Muitas vezes, os estudantes confundem esforço com aproveitamento e entendem que, por fazerem um grande esforço (de que não duvido), devem ter melhor nota.
Para justificar o não aproveitamento, um chegou ao ponto de afirmar (isto depois de ter dito que tinha tido grande dedicação à disciplina, de forma até a prejudicar outras, mas tendo assistido apenas a três aulas!!!) que eu o tinha desmotivado, um dia, a meio de uma aula, com o semestre já relativamente avançado, em que me pediu ajuda para ligar o computador e eu lhe respondi:”O quê? Ainda aí está?”. Isto com um aluno que está num dos últimos anos do curso de Economia de uma escola que não facilita...
Têm mais duas oportunidades. Uma sábado, dia 23, outra em Setembro. Apesar disso, o mesmo não queria essa oportunidade mas substituí-la por uma oral. Porquê uma oral, prova por todos reconhecida como das mais violentas e daquelas em que o aluno está em pior situação de desvantagem? E porquê mudar as regras quando o jogo está no fim?
Não percebo nada isto. E o Eng. Sócrates já leu a sentença: “Luís, tens de aturar isso mais dois anos do que os três que pensavas. Querias ir para Ourém, mas terás de esperar...”.

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