segunda-feira, julho 24, 2006

Fazer figas ao bar do Figo

- Vamos tirar fotografias ao bar do Figo...
- A gente gosta muito dele, é um grande jogador...
A verdade é que não se percebe muito bem como uma personagem como o Figo deixa o seu nome associado àquela estrutura e à associação com o China. Naquele espaço, a comida também é cara e não presta para nada: a salada vai no prato sem ser escolhida ou lavada, o bitoque é extremamente pequeno, a batata frita, cozinhada a partir de batata congelada, está quase seca, o ovo estrelado tem a gema reduzida a farinha...
O Figo não precisa de prestar tão mau serviço para fazer fortuna. Possivelmente deixa algum talúrcio, que lhe paga renda, utilizar o seu nome no bar / restaurante, mas é lamentável que fique associado àquela qualidade.
Mas a cena ligada às fotografias ainda foi mais caricata.


No interior do bar, com ar condicionado, após a sessão fotográfica, o calor convidava à permanência.
- Vamos tomar uma bica.
O arruaceiro dirigiu-se ao balcão e logo uma graciosa menina o interceptou com um sorriso:
- Queremos duas bicas...
A menina riu-se ainda mais, ar maroto, dando logo ao arruaceiro a sensação que estava a pisar chão armadilhado.
No final:
- Queremos a conta...
- Duas bicas? Três euros...
Malvado presidente David! Que me rogaste pragas para cair em antros como este...

1 comentário:

Elvira disse...

Não posso estar mais de acordo! Há uns tempos, estive lá em trabalho. A comida era do pior que se pode imaginar. Tudo pretencioso... e aquecido no micro-ondas! E a conta! Ai a conta!

De qualquer modo, na marina de Vilamoura, são todos assim, os restaurantes. :-(

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