Repete-se a caminhada, desta vez, para a maravilhosa ilha de Tavira. Sempre que faço aquela travessia de barco sinto-me um descobridor e recordo o Infante D. Henrique.
Descanso na areia e consulto os jornais, ainda rejubilante com a magnífica vitória da selecção.
A sensação de paraíso invade-me.
De súbito, oiço o ruído de um heli que se aproxima. Que estranho! Parece que vai aterrar na areia.
E aterra mesmo. Lá de dentro saem quatro militares armados, fardados tipo força de segurança. Joelho em terra, cada um deles aponta a metralhadora em sua direcção. Que se passará? Já nem aqui podemos estar descansados...
E eis que, de dentro do helicóptero, surge o meu amigo Figas.
- Oh! Meu caro Luís, desculpe tê-lo assustado...
Ainda transpirando, pois não tinha ganho para o susto, respondo ao seu cumprimento.
- Está tudo bem. Tenho imenso prazer em o ver. Então que o traz por cá?
- Estive a ler a sua Leitaria Guerra e preciso de esclarecer umas coisas. Luís, apercebi-me da sua capacidade premonitória, mas não é essa que me está a interessar.
- Mas diga, por favor...
- Tenho três perguntas para si:
1) Fala na vitória do Benfica na Europa. Se bem me lembro, havia um magnífico avançado que nos deixou uma filha, uma das primeiras beatnicks do seu tempo que lá para 1978 (data chave) se meteu em autêntica Salada de Frutas. Quem era esse avançado?
2) Como se chamava o indivíduo que caiu da cadeira que tantas vezes vem referido na nossa História recente?
3) E agora preciso de um nome: quem é o responsável pela destruição desse belo jardim da praça de Ourém que nos fala? Quero dar-lhe umas palavrinhas...
Como sempre as respostas dos nossos leitores, às quais prometemos magníficos prémios que serão entregues pelo Sete de Espadas, poderão ser enviadas para aqui.
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