O covil dos comunas (1)
Comuna, eu?
Lá passei a parte final da tarde na Som da Tinta onde assisti a parte da exposição e debate em torno da obra de Vasco da Graça Moura (VGM).
À saída, dei uma olhadela ao Castelo e logo me apareceu alguém a classificar aquele lugar como "covil de comunas".
Confesso que me senti extremamente honrado com tal designação. É que eu nunca me tinha caracterizado como tal pois entendia que não tinha as qualidades essenciais para fazer parte de tal espécie. Sempre gostei das coisas boas da sociedade burguesa, a capacidade de sacrifício não é grande. Nunca me achei à altura.
Para mim, o comuna que se preze é um ente superior em termos de partilha e amor ao próximo o que efectivamente não é para todos.
Mas onde o Joca se engana é em chamar àquilo covil. Covil é o lugar de quem se esconde. Neste momento, na nossa magnífica sociedade, ninguém precisa de se esconder para manifestar as suas ideias. Quem estava no Som da Tinta, estava bem identificado, deu a cara. O que não é o caso de Joca... porque não teve coragem para pôr o seu nome e o seu email.
E por muito que se enquadrem no mundo laranja ou centrista, um mundo muito mais largo que o dos comunas, efectivamente, quem vive em covil são Jocas como este...
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