O novo mercado de Ourém (1)
Procedimentos de chegada
Avisados que estávamos pelos amigos do Castelo, estacionámos virados à casa do Largo de Castela, em frente à Dentorém. Curiosamente, há muitos anos, ali era um dos lugares onde eram guardadas as carroças e os burros nos dias de mercado da nossa terra. Tal acontecia no pátio da Dona Aurora que tinha nisso uma pequena receita adicional para ajudar à passagem.
Recordei a Vizinha e o Rafael, recordei o Luís Nuno e o Zé Rito.
Mostrei à Li qual a janela do quarto da qual tenho a primeira recordação da minha passagem, do que já falámos.
Fomos ao Central tomar café, mais alguma demora nas "Revelações em 30 minutos" e no espaço que substituiu a antiga loja do Zé Dias e eis-nos a caminho do mercado.
Frente à Igreja, tivemos o primeiro sinal de que havia algo de diferente na terra. A fila de automóveis era tão grande que nos fez lembrar o Marquês de Pombal em hora de ponta.
Mais à frente encontrámos a Cristina que nos contou que a tinham trancado perto de casa e que as barracas começavam logo ali junto ao BNC.
- Há quinze dias, até por aí andou a polícia de choque.
Trinta anos depois, Ourém manifesta os primeiros sinais de uma grande cidade. Confusão, bichas, polícia para malhar no cidadão, tudo graças à boa gestão que tem caracterizado a autarquia.
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