Bolinhas de naftalina (3)
O pastel de amêndoa
Julgam que há 40 anos, em Ourém, era tão fácil comer um bolo como é hoje?
Desenganem-se.
De vez em quando, lá vinham uns bolos, provenientes de Tomar, na camioneta dos Claras que parava ali, mais ou menos à frente do monumento de inspiração soviética.
A ocupação sistemática do Avenida fazia com que dessemos pela sua chegada e pressionássemos imediatamente o Ezequiel ou o Fernando Fortes.
E, sem desprimor, para a actual pastelaria de Ourém, garanto-vos: aquele pastel de amêndoa era do melhor que havia.
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