As Irias da nossa terra
Recordo apenas três, os meus amigos ajudar-me-ão por comentário a corrigir qualquer lapso.
E são: a Dona Iria, a Cova da Iria e a feira de Santa Iria.
Dona Iria. Professora de referência, ao nível do ensino primário, na escola de meninas (recordem a separação entre meninos e meninas, naquele tempo...), situada do lado esquerdo daquela rua que tem ao cimo a casa onde cresceu o Luís Cúrdia, à direita a casa do padre-doutor e em baixo o atentado que substituiu a casa do Dr. Preto.
Cova da Iria. Local de culto, onde alegadamente a Virgem Maria terá aparecido a três pastorinhos, que atrai todos os anos milhares de peregrinos para celebrações religiosas. A solenidade, o respeito por tais factos (reparem, eu sou agnóstico, não sou ateu...) são contrariados pela desenfreada exploração comercial e pela anarquia do desenvolvimento urbano que afastaram definitivamente todo o recolhimento e potencialidades de meditação que estes locais geralmente oferecem.
Feira de Santa Iria. Feira tradicional de Ourém, cuja realização tem mais de cem anos, que me acompanhou na infância e juventude e que recordo junto à Câmara. Neste blog já divulgámos uma história de amor de que aquele depósito será hoje a única testemunha. Mas a feira e os carrinhos de choque também contribuiram para muitos dentes partidos de oureenses.
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