
A famosa adega

Tal como os três de Dumas eram quatro e o mais terrível era o mais jovem.
Estavam em perfeita sintonia com o Oeste selvagem. Chegaram ao ponto de terminar a infindável colecção de cromos que tanto apreciavam.
Nesta casa recriavam o ambiente.
Uma vez, que tive a honra de lá estar, assisti a uma cena de antologia. Cada um deles tinha a sua cama de rede, instalada bem alto para a subida e descida ser radical. Dali liam as suas estórias e mandavam as bocas da ordem. Encontrei lá também o Duarte. E havia um gato. Quase uma bola.
O Duarte pegou no gato pelas patas com a barriga para cima, mais ou menos a um metro do chão. E largou-o. Fiquei arrepiado, o pobre bicho iria com certeza rebentar. Qual quê? Com extrema agilidade, virou-se no ar e aterrou em cima das patas.
O Duarte repetiu a cena várias vezes enquanto todos riam da minha atrapalhação...
Sem comentários:
Enviar um comentário