O ano passado, surgiram os resultados provisórios de um estudo realizado por CIES/Universidade do Minho relativa à presença de câmaras municipais na Web. O estudo restringiu-se ao Continente e o número de respostas obtias foi de 305 o que significa uma taxa de resposta na ordem do 99%.
Tem algum interesse comparar os resultados verificados a nível nacional com o que se passa com o site da nossa câmara. Analisemos, por exemplo, o quadro C3 – Funções disponíveis no Website da Câmara Municipal. Após a designação da função, apresentamos a média para o Continente e o último dígito significa a ausência (N), a presença (S) ou a presença pontual (P) da função:
- Download e impressão de formulários (34%), P
- Consultas aos cidadãos (na página, via e-mail, etc.) (28%), P
- Utilização personalizada do site (menu personalizado, notícias, etc.) (13%), N
- Subscrição electrónica de jornais ou notícias seleccionadas (11%), N
- Preenchimento e submissão on-line de formulários (8%), N
- Encomenda de material referente ao município (ex., brochuras, planos locais, mapas, etc.) (7%), N
- Fóruns de discussão entre o executivo camarário e os cidadãos (6%), N
- Visionamento de dados pessoais em bases de dados administrativas (ex., livros emprestados, listas de espera, impostos, registo de edifícios) (5%), N
- Pagamentos on-line através do website (1%), N
- Transmissão, através de videoconferência, das reuniões e sessões camarárias (1%), N
É admirável como a Câmara de Ourém que se diz sempre na vanguarda dos vários processos de desenvolvimento da vida social, apenas em alguns casos tem uma ligeira aproximação à função.
Amigos oureenses, que se propõem os candidatos para o executivo camarário a fazer neste aspecto? Tomemos desde já uma decisão como esta: nenhum levará o voto se não puser o conjunto das funções activas ate ao final de 2006.
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