quinta-feira, junho 10, 2004

A grande ilusão
Esta história da selecção, do Euro, das bandeiras faz-me recordar um trabalho que fiz há uns anos sobre a alienação e, ao mesmo tempo, interrogar-me se será justo proceder a uma adaptação do que Marx afirmou há muitos anos, transformando-o para: a selecção é o ópio do povo.
Como calculam, gosto imenso dos nossos jogadores, gosto da selecção (acho que, em termos de coerência, o treinador devia ser português), torcerei para que ganhem... mas acho excessivo o que se passa e pergunto: a quem serve esta transferência de atenção dos reais problemas para uma pseudo e efémera superioridade em futebol profissional?

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