Que se passa com os produtos e os serviços de Ourém?
Antes tudo era uma maravilha.
O Colégio Fernão Lopes batia o pé a qualquer escola do país. Dava gosto a Matemática que a Dra. Nazaré ensinava, o Inglês do Dr. Laranjeira. O próprio Dr. Armando parecia um polivalente, dava quase todas as disciplinas e conseguia transmitir um interesse extraordinário à Geografia, à História, ao Português como eu não encontrei noutros locais.
Os bombeiros eram os melhores do país. Ainda o fogo não era notícia e eles já estavam a caminho para o apagar. Felizmente mantêm a qualidade.
A carne era da melhor que se podia comer. Tenho malta conhecida que ainda diz: eh pá! Eu quando quero um bife vou ao pasto ver a vaquinha de onde ele há-de sair.
O vinho então nem se fala. Um copinho que fosse bebido ali para Dezembro enchia-nos de sabores, odores do melhor.
O Atlético vencia distritais sobre distritais.
Todos cultivámos aquela ilusão de que tudo na nossa terra era do melhor.
Mas a verdade é que ultimamente tenho sentido um certo desgosto pelos produtos e serviços de Ourém.
Os meus negócios com Ourém vão de mal a pior. Aliás estou seriamente a pensar em inaugurar uma secção de reclamações com os bichos bem apontados a partir aqui do blogue. O que é admirável é que, num momento como a crise que atravessa o país, estes profissionais continuam a actuar à moda do chico esperto. Assim, nos próximos dias, vamos dar um pouco de atenção a estes senhores para quem a qualidade total é uma palavra vã.
E o diabo do jornal continua sem aparecer. De quem será a culpa: do Ourém ou dos correios? Uns vão dizer que o entregaram em tempo nos correios. Outros que se extraviou. Malvados.
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