Europeias
Já nem faltam quinze dias e continuo indeciso.
À direita, como sabem, não, muito obrigado. Por pior que seja a esquerda, há sempre nela algo que apela ao humanismo, à solidariedade. Direita é: vai para o desemprego, safa-te como puderes, vai-te lixar. Ainda hei-de vê-los, um dia, à rasca, porque não têm quem tenha dinheiro para lhes comprar as coisas (Marx: o modo de produção revolta-se contra o modo de troca).
Do outro lado, tenho motivos para o sim e para o não.
No PS, encontro velhos amigos do MES e de económicas e recordo a luta pelas liberdades antes do 25 de Abril. Mas um dia, o Soares meteu o socialismo na gaveta e, quanto a Marx, não vejo uma referência.
No Bloco, revejo a minha sempre simpática UDP que já vem dos PUP, da OCMLP, do meu querido amigo Luís Nuno. Seria o meu voto natural, será, com certeza, o meu voto em próximas legislativas.
Mas, na CDU, encontro o candidato de Ourém. Ourém no Parlamento Europeu? Será que esta ideia faz sentido? E por que não tentar?
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