O alerta de Alegre
Alegre é um dos símbolos vivos de Abril.
Ligado ao PS, aí se constitui como uma reserva disponível em momentos críticos. Votaria com muito mais gosto nele para a presidência da República do que num Guterres. Recentemente, vimo-lo enfrentar Sócrates na disputa da liderança do partido.
Agora, traz-nos um importantíssimo alerta: cuidado com a procura de entidades providenciais como Cavaco, pode vir novo 28 de Maio.
Creio que tem razão.
Se é óbvio que Cavaco não é um fascista, também o é que se pode conciliar perfeitamente com os dessa espécie. Para ele, a discussão política é algo abstruso que contraria o rigor dos números e o que os mesmos ditam. Por isso pode servir qualquer ideário desde que se sinta reclamado.
Mas há que ter mais qualquer coisa em conta: se as pessoas se lembram de uma entidade providencial que pode abrir as portas ao pior, isso acontece porque quem tem que fazer a diferença não se tem portado à altura. Reivindique-se do socialismo ou da social-democracia.
Por isso, o melhor combate a esses receios pode vir de um programa mobilizador, capaz de unir aqueles para quem Alegre é um símbolo e que têm em comum a noção de que a luta de classes nos planos político, económico e ideológico é que faz andar a história.
O diagnóstico da nossa sociedade está feito: temos um capitalismo que produz as maiores aberrações a todos os níveis. Agora precisamos de um programa para, em liberdade, progressivamente, o irmos destruindo...
Alegre é um dos símbolos vivos de Abril.
Ligado ao PS, aí se constitui como uma reserva disponível em momentos críticos. Votaria com muito mais gosto nele para a presidência da República do que num Guterres. Recentemente, vimo-lo enfrentar Sócrates na disputa da liderança do partido.
Agora, traz-nos um importantíssimo alerta: cuidado com a procura de entidades providenciais como Cavaco, pode vir novo 28 de Maio.
Creio que tem razão.
Se é óbvio que Cavaco não é um fascista, também o é que se pode conciliar perfeitamente com os dessa espécie. Para ele, a discussão política é algo abstruso que contraria o rigor dos números e o que os mesmos ditam. Por isso pode servir qualquer ideário desde que se sinta reclamado.
Mas há que ter mais qualquer coisa em conta: se as pessoas se lembram de uma entidade providencial que pode abrir as portas ao pior, isso acontece porque quem tem que fazer a diferença não se tem portado à altura. Reivindique-se do socialismo ou da social-democracia.
Por isso, o melhor combate a esses receios pode vir de um programa mobilizador, capaz de unir aqueles para quem Alegre é um símbolo e que têm em comum a noção de que a luta de classes nos planos político, económico e ideológico é que faz andar a história.
O diagnóstico da nossa sociedade está feito: temos um capitalismo que produz as maiores aberrações a todos os níveis. Agora precisamos de um programa para, em liberdade, progressivamente, o irmos destruindo...
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