Flores do deserto
Não pode dizer-se que uma Ourém que, em pouco mais de quinze dias, consegue trazer ao seu seio uma Ourem Cyber Party, o Zé Pedro, a Ana Magalhães, o Helder Costa, uma festa do vinho novo e ainda organize um forum estudantil seja um deserto cultural.
Não pode dizer-se que uma Ourém que, em pouco mais de quinze dias, consegue trazer ao seu seio uma Ourem Cyber Party, o Zé Pedro, a Ana Magalhães, o Helder Costa, uma festa do vinho novo e ainda organize um forum estudantil seja um deserto cultural.
Se o aceitarmos temos que reconhecer que existem por lá alguns oásis, um dos quais já se materializa numa associação de jovens que querem manter a sua ligação à terra no local. Tempos bem diferentes daqueles que vivi (e, no fundo, adorei) em que a cultura se resumia a jogar king, dominó, damas, bilhar e a ler quadradinhos e livros de cowboyadas do M.L.Estefânia, Silver Kane e companhia naquelas colecções Búfalo, Bisonte, Califórnia...
E, daqui, relembro o desafio a um dos responsáveis pelo oásis Som da Tinta a contar-nos como viveu e como foram os dias após o 11 de Março de 1975. A sua versão será com certeza diferente daquela que os democratas apregoam e que, hoje em dia, se vê repetitivamente em jornais e revistas ...
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