segunda-feira, outubro 03, 2005

E vai um cafezinho com veneno?

Na Cafeteira, Pedro Figueiredo continua a sua batalha contra a prestação da CDU. Não sei o que move este jovem contra a minha pessoas. Eu estou-me nas tintas que ele esteja a favor ou contra as nossas propostas, mas que traga não verdades é lamentável. Vejamos a sua contribuição venenosa de ontem.


Pfig: começa o luís por dizer que nunca apoiou a proposta do cds para o custo da água, mas apenas que a ideia do CDS de acordo com a qual a taxa poderia variar em função do tamanho da família, com o objectivo de a tornar mais baixa para as famílias numerosas, era interessante (sic). comparem isto com a gravação do que disse no debate e tirem as vossas próprias conclusões.
Luis: O que está em questão é o Pedro ter afirmado que se estava a subsidiar as pessoas mais gastadoras. Mantenho que a proposta do CDS é interessante. E qual é o problema, Pedro? Será que tudo o que vem dos outros é mau só por terem o estigma do CDS, do PSD, da CDU?

Pfig: diz também o luís que é falso que se tenha focado na sede do concelho, e dá exemplos de uma série de propostas para todo o concelho. isso é verdade para o programa da cdu, mas não para o debate, que era o que eu estava a comentar. no debate, repito, não foi além dos famigerados anéis de asfalto.
Luís: não está a ser verdadeiro, Pedro, mas não me vou repetir...

Pfig: de seguida, para quem me acusa repetidamente de falsidades, não está nada mal uma citação inventada: se fôr ler o meu post não está lá escrito que A sugestão de levar pessoas à ópera... é um discurso completamente ultrapassado (sic). o que eu escrevi (e mantenho) é que esta sugestão dava quase uma tese em ciência política sobre o comunismo. ...
Luís: tem toda a razão, Pedro. Como aliás se pode ler no seu blog:
NA: Já agora, por curiosidade, no debate que tu ouviste onde é que a candidatura da CDU teve um "discurso completamente ultrapassado"?
Pfig:
...
...
a sugestão de levar pessoas "á ópera" (só esta dava quase uma tese em ciência política sobre o comunismo)
...

podia continuar, mas não vale a pena.


Pfig: o luís...aproveita logo para me mimar com a acusação de arrogância cultural, quando é a sua própria proposta que fala exclusivamente em espectáculos de teatro, bailado, ópera, música clássica como aliás poderá ler no post que escreveu. afinal parece que a cdu e o luís é que sabem o que é que as pessoas devem ver ou ouvir!
Luís: Leia melhor. Não vê as reticências no final? Elas indicam que a enumeração não terminou que pode ser enriquecida com a colaboração das pessoas. E convença-se: ninguém as quer obrigar a assistir - vão se quiserem.

Pfig: por último gostava de referir o gozo que me dá ver um conjunto de pessoas que batem com a mão no peito cada vez que se fala em democracia mas não conseguem lidar com o facto de poder haver quem não concorde com eles (convido-os a lerem os comentários no blog do luís à sua entrada justiceira). nada de novo a oeste, portanto.
Luis: Pois a mim dá-me profunda tristeza ver um jovem com a inteligência e cultura do Pedro tão preso ao facciosismo e ao sectarismo. É tipicamente um “provocador da repressão” para dizer que “há repressão”. É o que sai do país para caluniar os seus dirigentes e fingir que o vai libertar, só porque não concorda com qualquer aspecto estruturante de uma força que seja conjunturalmente dominante. O Pedro é um liberal apenas para satisfazer o seu egoísmo. No restante, é o ditador em tudo semelhante às caricaturas que cria daqueles que nos pretende associar...

1 comentário:

Anónimo disse...

utilizo esta janela aqui ao lado, para seguir. compreendo o reparo do marco. o meu comentário não se centrou no fulcro do que estava em discussão. tenho consciência disso. disparei ao lado porque me pareceu haver uma derrapagem na troca de galhardetes entre o pedro e vocelências, o luís, o sérgio, o marco. repito: não acompanho algumas observações do pedro, seja no conteúdo, seja no estilo. por exemplo, é certo que o luís foi na proposta que a cabeça de lista do cds à cm apresentou sobre as tarifas de água. mas o luís demarcou-se dela, por exemplo, em relação à proposta de diminuição da derrama. portanto, parece-me excessivo dizer que, no fundo ou à superfície, cds e cdu são uma e a mesma candidatura. mas isso não me leva ter mais ou menos consideração por ele, o pedro. tão pouco me leva a dizer que o estilo assanhado dele se assemelha “a doença genética que o leva a reagir assim quando algo lhe lembra comunistas”. mais. também não fiquei assim tão encantado com a prestação do cabeça de lista da candidatura socialista à cm. por exemplo, o argumento usado por ele de que foi o único a votar contra o pdm não lhe dá uma autoridade particular para se demarcar politicamente da situação que existe. parece-me, aliás, que, ao aliviar-se de responsabilidades, remete o ónus também para outra gente do ps. por várias razões. duas, em particular. qual foi o sentido de voto dos eleitos pelo ps na cm em relação à proposta do pdm? e como é que votaram na am 4 das 6 pessoas que agora acompanham josé alho na lista à cm? este é o nível a que eu gostava de ver a conversa. não outro. duas notas mais. uma para dizer que não considero o pedro inocente ou vocelências culpados. tão pouco estou aqui para defender o pedro ou as suas manifestações. não é essa a minha intenção. até porque confio, embora não demais, na responsabilidade individual. a derradeira nota é para dizer que a apreciação do pedro que despoletou tudo isto foi ao debate acontecido na abc rádio e não a todo o trabalho da candidatura da cdu à cm. e que não me pareceu que, sob o discurso dele, houvesse intenção de ofender ou de desqualificar pessoalmente quem quer que seja. admito que a avaliação que ele faz da candidatura da cdu à cm não seja simpática. mas, do que consegui vislumbrar, o ataque do pedro foi à dimensão política das propostas da cdu. não às pessoas que as defendem. (e, já agora, também a mim me faz espécie aquela proposta de fazer com que a expensas do orçamento municipal se levem oureenses a outras paragens para ver espectáculos; haverá muitas formas de promover a formação e o consumo de bens culturais mais urgentes e adequadas ao caso de ourém do que essa essa). digo eu.

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