Ontem, quando soube do afastamento de Jardim Gonçalves do BCP, ouvi a notícia de que, em 2004, este banco tinha tido enorme crescimento nos lucros.
Não é, obviamente, a inveja que me faz tratar esta questão, mas a estranheza.
Como é que num contexto de retracção da actividade económica, um banco pode anunciar tal ocorrência? Será que não teme o fisco? Será que o seu enriquecimento não tem nada a ver com a progressiva pauperização dos portugueses? Será que, se as taxas de IRC fossem iguais às que outras organizações suportam, o anúncio seria igual?
E o mais engraçado é que suspeito que este anúncio de grandes lucros é já uma preparação do terreno que vai fazer com que os de 2005 subam ainda mais.
Espero que o futuro Ministro das Finanças esteja atento a este sinal.
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