quarta-feira, junho 15, 2005

Seiça


escudo lisonjado da purpura e prata, tendo brocante coroa mariana da ouro, campanha ondada de prata e azul, de três liras. Coroa mural da prata da toés torres. Listei branco, com a legenda a negro «SEIÇA-OURÉM». Posted by Hello

A minha freguesia preferida depois daquela em que se integra Ourém. Há anos dizia-se:
Seiça é vermelha e isso dava um certo orgulho, uma certa auto-estima, a quem se vê rodeado de pessoas com interesses tão divergentes.
Tal como vem sendo hábito, pouco ou nada encontrei em termos de utilização da Net. No entanto, é de referir a página do Grupo Desportivo de Seiça que nos traz esta interessante descrição:
A Freguesia de Seiça situa-se na parte oriental do concelho de Ourém (antigo concelho de Vila Nova de Ourém), distrito de Santarém e diocese de Leiria/Fátima. O lugar de Seiça encontra-se a 5 Km a oeste da sede de concelho.
Tem como limites: a norte a freguesia de Caxarias, a sul pela de Alburitel, a este, pela de Sabacheira (concelho Tomar), a oeste a de N.ª S.ª da Piedade (cidade) e a sudoeste, a de N.ª S.ª das Misericórdias (Ourém).
A parte central da freguesia, no sentido este- oeste é uma planície (vale da Ribeira de Seiça), sendo o restante território acidentado, mas de pequeno nível altimétrico.
A Ribeira de Seiça nasce próximo do lugar da Moita, a NE da freguesia de Fátima, passa a S de Ourém (cidade) e nas freguesias de Seiça e Sabacheira e desagua na margem direita do Rio Nabão, junto ao Agroal, com cerca de 25 Km de curso. A freguesia tem uma área aproximada de 25 Km2 .
Quanto a acessibilidades, são dignas de realce, o seu atravessamento, na parte oriental, pelo caminho de ferro: Linha do Norte, sendo servida pelo apeadeiro de Seiça-Ourém e também pela estação de Fátima - Chão de Maçãs. É atravessada pela EN 113-1, ao longo da Ribeira de Seiça e é limitada pelas EN n.º 356, 349 e 113 (Tomar/Leiria).
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Também é interessante a descrição existente na página da casa amarela:

Plantada ao longo da lezíria, Seiça comunga de uma natureza e história simbióticas!
Ressalte-se-lhe a magnífica ribeira de Seiça, onde habita a rara lampreia de riacho (Lampreta planeri), a abonatória agricultura de regadio e a vigorosa vegetação ribeirinha. Alguns autores sugerem mesmo que o topónimo derive de salix, palavra latina que se associa à existência de salgueiros.

Os solos férteis manifestaram-se ainda propensos à exploração de ferrarias, conforme o denuncia um dos mais extensos escoriais do concelho.

Seiça é uma das freguesias mais antigas do concelho, com data de fundação em 1517 por decreto de D. João III, obtendo também nessa altura um clérigo tendo em vista o exercício de diferentes actos religiosos.

As referências documentais mais antigas, essas remontam a 1225 onde se fala da Ermida de Santa Maria de Seiça. Por lá terá passado Dom Nuno Álvares Pereira em 1385, apelando à vitória da Batalha de Aljubarrota, regressando ao templo em gesto de agradecimento pelos resultados alcançados. Hoje a Igreja matriz concentra um importante espólio carregado de história e simbolismo, que para além de um púlpito oriundo a antiga Capela de S. Sebastião (Atouguia) e de uma imagem seiscentista em pedra, integra uma imagem de Cristo, em retábulo, provavelmente do século XV.

Estas terras constituíram atractivo para as gentes fidalgas, que ali implantariam imponentes quintas e solares. Ousamos mesmo designar Seiça como a freguesia por excelência das quintas brasonadas; a título de exemplo mencionem-se as quintas de Seiça, da Alcaidaria-Mor, da Mota, da Olaia e a Quinta da Sorieira.

E como das ribeiras «despontam» os moinhos, não deixe de apreciar os equipamentos moageiros que pululam estas margens.

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