Se Dumas viesse à nossa terra escolher bons intérpretes para esta famosa obra, não teria dificuldade se os procurasse entre os candidatos às autárquicas. Todos são peritos em representação, encenação e na arte de convencer os outros de que a sua mensagem é a melhor e a mais correta.
Sempre pronto a defender a sua dama, batalhando pela honra, Aramis seria bem representado por Frazão…
Gordinho, Fonseca teria necessidade de deixar crescer bigode, para se aproximar de Porthos. E o Atos, na sua melancolia, seria bem interpretado por Albuquerque.
Nem sequer nos falta a perturbante, perigosa e insinuante Milady. Ainda ontem falámos dela e da sua traição à causa de quase uma vida: lugar para a presidenta…
“Um por todos, todos por um”, esta, à imagem do país, não é a palavra de ordem dos candidatos, apostados em acirrar as sua divisões e de conduzir pequenos exércitos em batalhas intestinas. Mas falta-nos o mais valente, aquele que pode pôr na ordem todo este caos, aquele que defende o partido dos explorados e oprimidos. D’Artagnan em breve chegará às páginas do nosso blog interpretado pelo candidato jornalista.
E resolvido isto, perguntamos: mas quem poderá ser o Richelieu? O mediático Cardeal merece sem dúvida ser protagonizado pelo mais famoso dos militantes oureenses. Não perguntem a quem me refiro, todos sabem quem é, ele mesmo o sabe e, quando visitar as nossas páginas, reconhecer-se-á imediatamente…
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