Quem diria há uns anos atrás que Deolinda abandonaria o partido do seu coração, o partido que fez nascer há trinta e tal anos e se mudaria de armas e bagagens para o arquirrival da alternância?
Nunca achámos tal possível dada a constante disponibilidade desta dama para servir o PSD. Sabe-se que Deolinda não é uma adversária fácil, mas largar o seu partido… coisa estranha nela que não perdia a menor ocasião para botar faladura a propósito e despropósito enaltecendo o dito. Que se passaria para Albuquerque respirar de alívio vendo-a pelas costas?
Invoquei os astros…
… consultei alfarrábios…
E, de repente, fez-se luz...
Ninguém gosta de ser descartado por um franganote, especialmente se tiver uma folha de serviços a toda a prova. Será esse o caso? Lancemos a nossa hipótese.
Lembram-se os meus amigos de Golden City, cidade sem lei?. A resposta está lá e, como este livro já é um clássico, poderão conhecê-la em Passagens do Oeste Distante esta tarde pelas 19 horas.
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