Deolinda viu-se descartada do seu PSD que serviu quase durante quarenta anos...
"Que vou fazer agora? Como posso botar faladura em todos os acontecimentos sociais do meu concelho? Como posso servir o Presidente?"
O desespero apoderou-se dela, mas logo o ombro amigo do candidato do PS chegou junto dela. Deolinda pode continuar o seu voluntariado militante. Ela quer estar lá, quer servir... como só ela sabe fazer. Albuquerque desprezou-a, mas vai pagá-las caro e, no fundo, o PS nem é muito diferente do PSD.
O choro provocado pelo descarte tornou-se mais suave, menos aflitivo. Deolinda, agora pode chorar à vontade.
A seguir, lá para as 15: fado para o candidato Moura
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