quinta-feira, agosto 15, 2013

O meu Fado em Eleições

O meu fado em eleições é perder, perder, perder...
Começou pouco depois do 25 de Abril. Nas Constitucionais até nem foi mau, conseguiu-se chegar a um documento que, mau grado os ataques dos que querem enriquecer à conta da exploração da força de trabalho dos outros, ainda protege alguns direitos. Depois, as primeiras legislativas, trouxeram a ilusão de uma maioria de esquerda que nunca se conseguiu pôr em prática. A partir daí, foi perder todas as legislativas.
Nas presidenciais, há duas saborosas vitórias: a primeira de Soares sobre um Freitas do Amaral de sobretudo verde que fez furor, o qual (Freitas do Amaral), em cima da hora da divulgação de resultados, entrou na sede de candidatura acompanhada daquela que já se julgava primeira dama, toda vestida de azul, bem convencidos que o resultado seria outro. Depois a vitória de Sampaio sobre Cavaco... e como foi importante! (como é visível agora)
Nas autárquicas, a situação ainda é pior. Vivo num dormitório fora de Lisboa mas sou obrigado a viver todos os problemas da cidade e, por isso, faria muito mais sentido votar nela... isso me daria algumas vitórias. Em Ourém já tive o desplante de ser candidato da CDU, mas o eleitorado viu logo que o bicho não tinha jeito nenhum para o lugar e provocou-me monumental ressaca.
É este o meu fado eleitoral. Fado triste, bem à portuguesa... o mesmo fado que alguns candidatos sentirão no próximo dia 29 de Setembro.
Isto justifica que dediquemos alguns posts aos nossos candidatos e procuremos um fado para eles. Fado castiço, triste e ardente, por vezes alienante, às vezes disfarçado de fado canção...
Amanhã, teremos três fados para os nossos candidatos e uma canção daquelas para o candidato CDU.
Não percam...


A seguir, amanhã lá para as 9: fado para as mágoas do candidato Deolinda

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