Tratou Ourem fundamentalmente como destino turístico e a necessidade de terminar com a sazonalidade do mesmo... enfim, quase um programa de governo alicerçado na marca "Fátima".
Mas se Fonseca pretende que Ourém seja destino de excelência tem de pensar outros aspetos.
Destino para muitas pessoas, é-o sem hipótese de desmentir.
Mas deve muito à excelência.
Reparem em alguns dos miseráveis caminhos que alguns têm de trilhar para chegar a Fátima. Tanta vez pelo meio da estrada a causar problemas a eles e a condutores (que não têm culpa nenhuma que eles vão por ali…).
Desçam de Fátima, de carro, pela estrada de Alvega e apreciem as pedras quase a desprender-se e a aguardar pelos próximos dias de chuva…
E não é tudo.
Uma coisa é chegar ou partir. Outra coisa é comer, dormir… Será excelente uma comida que prima pela mistura de cozinhados de dias diferentes? Isto já me aconteceu em Fátima. Num daqueles restaurantes em catacumbas junto à Loja do Francisco… Um borrego assado de maravilhoso aspeto, batatinhas assadas a convidar ser degustadas, tinha nacos do bicho provenientes de elaboração em dias diferentes. Uns mais claros outros mais escuros… uns saborosos outros que pareciam aglomerado de farinácio…
Toda a gente conhece isto. Ninguém faz nada e se alguém denuncia é mal visto pois está a estragar o negócio de quem trabalha… mas este trabalho é de todo indesejável pois só compromete a verdadeira consideração do concelho como destino de excelência.
A excelência de Ourem não é garantida por duas ou três exceções como o Agroal, a Ucharia, a Pousada..., ela é garantida quando aposta na totalidade dos que vivem no e visitam o concelho e aí tem de envolver a generalidade da oferta sendo obviamente indiferente ser proclamada numa estação de televisão num discurso que me parece assaz repetitivo.
A excelência de Ourem não é garantida por duas ou três exceções como o Agroal, a Ucharia, a Pousada..., ela é garantida quando aposta na totalidade dos que vivem no e visitam o concelho e aí tem de envolver a generalidade da oferta sendo obviamente indiferente ser proclamada numa estação de televisão num discurso que me parece assaz repetitivo.
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