Mais informação sobre o ciclo de BD na Som da Tinta
O Ciclo de BD
Inaugura na próxima sexta-feira a última das exposições do ciclo de BD da Som da Tinta.
Sendo um dos pontos do diversificado programa que assinala o quinto aniversário da livraria/editora oureense, este ciclo de BD está a trazer até Ourém o melhor da obra de três dos mais conhecidos autores da BD portuguesa, cada um deles representando uma geração e todos eles com vínculos ao concelho.
O ciclo, que iniciou com José Garcês, encerra com uma exposição de Luís Louro, embora ainda proporcione, até ao meio dia de Sexta, uma visita às obras de Rui Pimentel (com, entre outras histórias, uma inédita que tem por tema o 25 de Abril).
A Exposição de Luís Louro
A exposição de Luís Louro inaugura já na próxima sexta-feira, pelas 17 horas, exibindo, em 15 pranchas , um pouco de várias histórias do autor.
Algumas dessas histórias: Jim del Mónaco, Roques & Folque, O Corvo, Alice, Coração de Papel, Halo Casto, umas com desenhos e argumento do próprio Luís, outras com argumento de António Simões ou Rui Zink.
Quem é Luís Louro
Após ter concretizado o curso de Técnico de Meios Audiovisuais na Escola António Arroio, Luís Louro entra no panorama nacional da BD mediante diversas colaborações com o argumentista Tozé Simões, publicando, em 1985, O Mundo de Aventuras (5ª série). Nesse mesmo ano, os dois apresentam Jim del Mónaco em periódicos dedicadas à BD, lançando no ano seguinte o primeiro álbum da série, que se tornou mítica na história da BD portuguesa. Quando já contava três outros tomos, a série despertou a atenção de Edições ASA, que a relançou em cores, prosseguindo com quatro novos volumes.
De seguida, a dupla assinou a trilogia Roques e Folque.
A partir daqui, Luís Louro iniciou a produção de álbuns a solo, sempre na Asa. O resultado foi os célebres O Corvo, Alice e Coração de Papel.
Já num lugar cimeiro da BD lusitana, Louro começou a publicar pranchas em várias revistas, fazendo paralelamente cartazes e ilustrações, e vendo por fim todo o seu esforço recompensado quando em 98 integrou a comitiva “Perdidos no Oceano”, que levou a expor no Festival de BD em Angoulême alguns dos melhores autores nacionais.
A costela oureense de Louro
Com 40 anos de idade, Luís Louro é o mais novo dos autores do ciclo de BD que agora encerra na Som da Tinta, todos eles possuidores de afinidades com Ourém; no caso de Luís Louro, porque casou com uma Valetravessense, circunstância que justifica que venha, com alguma regularidade, dar os últimos toques nos seus trabalhos enquanto que respira os ares de Vale Travesso.
Luís Louro é um dos mais prestigiados autores portugueses da sua geração.
Nota (quase) Final
Para além da exposição dos seus trabalhos, que inaugura às cinco da tarde da próxima Sexta (dia 29), Luís Louro participará em pessoa numa conversa com o público acerca da aventura de viver desenhando aventuras. E tudo o mais que vier à baila.
Colaboração do CNBDI
O Ciclo de BD da Som da Tinta contou com a colaboração do CNBDI – Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem da Amadora.
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