(ainda no princípio e já quase qual vencido da vida...)
A culpa é minha – porque não tolero
A vida boa ou má numa aventura,
Pois não abri meu livro àquela altura
Do meu desejo, onde gravasse um – quero!
A culpa é minha, disse. E desespero!
Talvez já sem remédio, sem ter cura!
Mas a insistir com toda a desventura,
Porque, afinal, eu sinto que inda espero!
Venho falar das queixas do Passado,
E tenho-as do Presente! Não me assiste
O direito de crer outro o culpado.
Bem me dizia o coração, de triste,
Vendo passar injúrias a meu lado:
- Se tu não sabes rir, vê lá – desiste!...
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