Um oureense ilustre
Afonso Gaio
Afonso Gaio nasceu em Ourém em 25 de Outubro de 1871. Era filho do dr. Joaquim Gomes Vieira Gaio, natural do Reguengo, distrito de Leiria que veio advogar para Ourém em 1844 e aqui desempenhou as funções de presidente da Câmara, de administrador do concelho, de comandante da guarda de segurança com o posto de tenente-coronel e também foi administrador da Casa de Bragança.
O Dr. Gaio era o cavalheiro a quem o concelho deve muitos bons serviços citado por Neves Eliseu no “Esboço Histórico de Vila Nova de Ourém”. Faleceu em 1873, isto quando o seu filho Afonso tinha 2 anos, deixando a sua família crivada de dívidas e na miséria.
Imaginamos que a juventude e crescimento do jovem Afonso não tivessem sido muito fáceis que em 21 de Dezembro de 1879 foi internado na Casa Pia de Lisboa. Isso não o impediu de desnvolver uma obra notável. Deixou-nos apenas dois romances, “Os Novos” e “O Poder do Ódio”, um livro de contos, crónicas, conferências, e várias pequenas obras e, como dramaturgo, deu-nos cerca de uma vintena de peças, como poeta, cinco livros um dos quais, a sua última produção “Os Escravos” só por si, deveria ter chegado para o consagrar.
A influência de Antero e de outros magníficos vultos da nossa cultura no final do século XIX está geralmente presente.
Contra o lógico e o natural, não obstante a vastidão e o quilate do trabalho realizado, e as qualidades do carácter, merecedores da simpatia e do respeito alheios, Asfonso Gaio acumulou decepção sobre decepção, como se um grande poder adverso, desde o início o marcasse, o estigmatizasse indelevelmente.
Afonso Gaio
Afonso Gaio nasceu em Ourém em 25 de Outubro de 1871. Era filho do dr. Joaquim Gomes Vieira Gaio, natural do Reguengo, distrito de Leiria que veio advogar para Ourém em 1844 e aqui desempenhou as funções de presidente da Câmara, de administrador do concelho, de comandante da guarda de segurança com o posto de tenente-coronel e também foi administrador da Casa de Bragança.
O Dr. Gaio era o cavalheiro a quem o concelho deve muitos bons serviços citado por Neves Eliseu no “Esboço Histórico de Vila Nova de Ourém”. Faleceu em 1873, isto quando o seu filho Afonso tinha 2 anos, deixando a sua família crivada de dívidas e na miséria.
Imaginamos que a juventude e crescimento do jovem Afonso não tivessem sido muito fáceis que em 21 de Dezembro de 1879 foi internado na Casa Pia de Lisboa. Isso não o impediu de desnvolver uma obra notável. Deixou-nos apenas dois romances, “Os Novos” e “O Poder do Ódio”, um livro de contos, crónicas, conferências, e várias pequenas obras e, como dramaturgo, deu-nos cerca de uma vintena de peças, como poeta, cinco livros um dos quais, a sua última produção “Os Escravos” só por si, deveria ter chegado para o consagrar.
A influência de Antero e de outros magníficos vultos da nossa cultura no final do século XIX está geralmente presente.
Contra o lógico e o natural, não obstante a vastidão e o quilate do trabalho realizado, e as qualidades do carácter, merecedores da simpatia e do respeito alheios, Asfonso Gaio acumulou decepção sobre decepção, como se um grande poder adverso, desde o início o marcasse, o estigmatizasse indelevelmente.
(post baseado no texto da conferência)
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