terça-feira, junho 28, 2005

Aquela nuvem

Aquele nuvem que hoje vi correr
Tão lívida, sózinha, rumo incerto,
Fez-me pensar: quem saberá ao certo
O tempo que ela tem para viver?

E, no entanto, sem nunca esmorecer,
Lá vai num correr firme, resoluto.
De vida nem talvez um só minuto
Mas corre, sem jamais retroceder.

São tal e qual assim as ilusões,
Que nascem e se tornam multidões
Correndo em fuga desordenada...

Até que um dia o vento mau, voraz,
Num só instante rápido as desfaz
Transformando-as em pó, em terra, em nada!

3 comentários:

Anónimo disse...

A família San Payo era dos Pis~eoes, sim. As irmãs Carolina's como eram conhecidas lá e o irmão Alfredo. Quem sabe mais?

Anónimo disse...

Queria dizer Pisões, claro!

Anónimo disse...

Consta que o poeta era casado com uma filha de Marcello Caetano e que, por vezes, frequentavam casas, na Olaia, de famílias aristocráticas que por lá existiam.
Desconheço a sua profissão. Na época um Meleiro de Sousa, Eng., teve um prémio julgo que atribuído pela Philips devida à qualidade de uma lâmpada produzida.
Belos tempos.
Grandes feitos!

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