Estrategicamente atrasado
Uma imagem de desperdício
Este quadro mostra alguns dos aspectos que permitem caracterizar o nosso concelho como dos mais atrasados do país.
À primeira vista, pode pensar-se no estrutural abandono da Freixianda, Espite, Alburitel, Cercal, Rio de Couros, Casal dos Bernardos, etc., por os seus nomes não constarem da lista disponibilizada. Mas pode acontecer que os mesmos venham beneficiar de saneamento básico anunciado. Quer dizer, estamos no século XXI e ainda a pensar no saneamento básico. Não é que não deva pensar-se. A questão está em esse problema ser o que consome mais recursos o que indicia profundo atraso, matéria que já devia estar tratada e ainda é preocupação estratégica.
Tirando essa rubrica, praticamente só se fala em Ourém e Fátima. Vem aí a Requalificação Urbanística e o Parque de Negócios de Fátima. A avaliar pelo urbanismo que sempre andou associado à autarquia nada de bom é de esperar. Não vou repetir lamúrias em torno dos edifícios que antes por aqui existiam, mas é de pensar no que pode ocorrer em Fátima com uma empresa municipal com capacidade para expropriações e palavra importante sobre projectos.
Em algumas passagens da apresentação fala-se no desenvolvimento do Ensino Superior. Confesso que não consegui encontrar qualquer detalhe e justificação nesses campo.
Não é claro o que respeita à verba associada ao campo de golfe que já não percebo se é de Fátima (como era referido por Paulo Fernandes ao Expresso este fim de semana), de Ourém ou de Caxarias. São dinheiros públicos? Contêm a participação das Construções Lena que anunciam na sua página que esta atinge um montante na ordem dos 48%? Qual o interesse de ser minoritário já que, ao que consta, a Câmara participa com 40%?
Uma imagem de desperdício
Este quadro mostra alguns dos aspectos que permitem caracterizar o nosso concelho como dos mais atrasados do país.
À primeira vista, pode pensar-se no estrutural abandono da Freixianda, Espite, Alburitel, Cercal, Rio de Couros, Casal dos Bernardos, etc., por os seus nomes não constarem da lista disponibilizada. Mas pode acontecer que os mesmos venham beneficiar de saneamento básico anunciado. Quer dizer, estamos no século XXI e ainda a pensar no saneamento básico. Não é que não deva pensar-se. A questão está em esse problema ser o que consome mais recursos o que indicia profundo atraso, matéria que já devia estar tratada e ainda é preocupação estratégica.
Tirando essa rubrica, praticamente só se fala em Ourém e Fátima. Vem aí a Requalificação Urbanística e o Parque de Negócios de Fátima. A avaliar pelo urbanismo que sempre andou associado à autarquia nada de bom é de esperar. Não vou repetir lamúrias em torno dos edifícios que antes por aqui existiam, mas é de pensar no que pode ocorrer em Fátima com uma empresa municipal com capacidade para expropriações e palavra importante sobre projectos.
Em algumas passagens da apresentação fala-se no desenvolvimento do Ensino Superior. Confesso que não consegui encontrar qualquer detalhe e justificação nesses campo.
Não é claro o que respeita à verba associada ao campo de golfe que já não percebo se é de Fátima (como era referido por Paulo Fernandes ao Expresso este fim de semana), de Ourém ou de Caxarias. São dinheiros públicos? Contêm a participação das Construções Lena que anunciam na sua página que esta atinge um montante na ordem dos 48%? Qual o interesse de ser minoritário já que, ao que consta, a Câmara participa com 40%?
Participações do Grupo Lena
Enfim, 128 milhões sem uma palavra dedicada aos sistemas de informação, à relação com o munícipe, à protecção florestal, à melhoria dos processos administrativos na Câmara, matéria que faz sofrer e muito todos os que necessitam dos serviços da mesma. Não faz muito sentido a Câmara tratar do que está à sua volta sem tratar de si mesma. E, aqui, era necessária total reengenharia de processos.
Assim, na minha perspectiva, este plano estratégico continua na mesma linha de aplicação de dinheiros chorudos em aplicações que beneficiam negócios privados, esquece completamente o munícipe associando-lhe alguns benefícios na defecação e libertação de águas e não manifesta qualquer capacidade de retirar Ourém do seu atraso. Ostenta monumental dispêndio de verbas que não resistiria a uma análise séria das necessidades do povo do concelho de Ourém. Aliás, é clara a incapacidade do presidente para qualquer palavrinha onde justifique: porquê estes e não outros? As coisas aparecem ali como se intocáveis fossem após tanto anos andarmos a falar nelas sem grande efeito prático.
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